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MTST se concentra na República antes de ato na Câmara

Mais cedo, o prefeito Fernando Haddad (PT) afirmou que esteve reunido com parte dos vereadores para discutir a votação do Plano Diretor


	Câmara Municipal: entrada principal já está fechada e policiais militares da Tropa de Choque estão lá
 (Reprodução/Google Street View)

Câmara Municipal: entrada principal já está fechada e policiais militares da Tropa de Choque estão lá (Reprodução/Google Street View)

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Da Redação

Publicado em 24 de junho de 2014 às 16h03.

São Paulo - A coordenação nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) faz uma espécie de aquecimento na Praça da República na tarde desta terça-feira, dia 24, para depois seguir em marcha na direção da Câmara Municipal, no Viaduto Jacareí, região central.

A entrada principal do prédio já está fechada e policiais militares da Tropa de Choque estão no local.

Ao protesto do MTST, devem se unir integrantes da Federação Pró Moradia do Brasil, que já estão em frente à Câmara.

A reivindicação de ambos os grupos é a mesma: a aprovação do novo Plano Diretor de São Paulo. Com ele, parte das áreas hoje invadidas na cidade serão regularizadas.

Mais cedo, o prefeito Fernando Haddad (PT) afirmou que esteve reunido com parte dos vereadores para discutir a votação do Plano Diretor.

"Acho que o projeto está maduro para a deliberação dos vereadores, talvez com um retoque ou outro. Temos um grau de amadurecimento importante. A hora agora é de tomar uma decisão para o futuro da cidade", disse.

Sobre a pressão do MTST, e as ameaças de novas invasões e ocupações enquanto o texto não for aprovado, Haddad afirmou que respeita as "reivindicações" legítimas, mas que a Prefeitura sempre se colocou contra "qualquer tipo de violência e quebra de ordem".

Ainda de acordo com Haddad novas áreas ocupadas podem ser destinadas para habitação popular apenas por meio da Lei de Uso e Ocupação do Solo.

O Plano Diretor está na pauta da Câmara nesta terça, mas não há garantias de que o projeto será levado à votação em plenário.

Além dele, o MTST ainda exige a aprovação de outro projeto que classifica o terreno onde foi organizada a Ocupação Copa do Povo, na zona leste da cidade, como uma área de interesse para construção de moradias populares.

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