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MST joga tinta vermelha no prédio de Cármen Lúcia em Belo Horizonte

Conforme o coordenador do MST em Minas, Silvio Netto, o protesto foi uma forma de mostrar que os trabalhadores estão dispostos a lutar

MST: segundo o movimento, cerca de 450 sem-terra participaram da manifestação (Veja/VEJA)

MST: segundo o movimento, cerca de 450 sem-terra participaram da manifestação (Veja/VEJA)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 6 de abril de 2018 às 19h45.

Belo Horizonte - Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) jogaram tinta vermelha nesta sexta-feira, 6, no prédio em que a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, mantém apartamento no bairro Santo Agostinho, Região Centro-Sul de Belo Horizonte. Um vídeo com os integrantes do movimento em frente do prédio foi divulgado nas redes sociais.

Conforme o coordenador do MST em Minas, Silvio Netto, o protesto foi uma forma de mostrar que os trabalhadores estão dispostos a lutar. "Cármen Lúcia se tornou a inimiga número um dos mineiros", disse. Segundo o movimento, cerca de 450 sem-terra participaram da manifestação.

A presidente do STF deu o voto de desempate para que não fosse concedido habeas corpus pedido pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado em segundo instância no processo envolvimento o triplex no Guarujá. A reportagem acionou a assessoria de comunicação do STF, que ainda não se pronunciou sobre a manifestação.

Houve ainda participação, conforme o MST, de integrantes do Levante Popular da Juventude. "Foram atiradas bombas de tintas e feitas pichações nos muros e calçadas do prédio onde a golpista reside numa cobertura. Não vamos dar descanso para toda essa corja que deturpa as leis para beneficiar interesses do capital. Assistimos essa semana que o Supremo é tão golpista quanto Temer", disse Miriam Muniz, também da direção do MST.

Em seguida, integrantes do movimento participaram de ato contra a prisão do ex-presidente Lula na Praça Sete, Região Central, da cidade. As pistas das avenidas Afonso Pena e Amazonas, que se cruzam na praça, foram interditadas.

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