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MPT-SP pede que agentes suspendam greve por 24h

A proposta foi feita após o órgão intermediar uma reunião com dirigentes dos três sindicatos da categoria e representantes do governo na manhã desta segunda


	Prisão: há 15 dias de greve, os agentes pedem aumento salarial e redução de duas classes hierárquicas
 (Ali al-Saadi/AFP)

Prisão: há 15 dias de greve, os agentes pedem aumento salarial e redução de duas classes hierárquicas (Ali al-Saadi/AFP)

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Da Redação

Publicado em 24 de março de 2014 às 15h48.

São Paulo - O Ministério Público do Trabalho em São Paulo (MPT-SP) sugeriu que os agentes penitenciários suspendam a greve por 48 horas para que o governo do Estado volte a negociar com a comissão de greve.

A proposta foi feita após o órgão intermediar uma reunião com dirigentes dos três sindicatos da categoria e representantes do governo na manhã desta segunda-feira, 24.

Há 15 dias de greve, os agentes pedem aumento salarial e redução de duas classes hierárquicas. Segundo o MPT-SP, os sindicatos se comprometeram a realizar, ainda nessa segunda-feira, assembleias para apresentar a proposta à categoria. O governo do Estado afirmou que receberia os representantes dos sindicatos na terça-feira, 25, para retomar as negociações.

Estiveram presentes na reunião os dirigentes do Sindicatos dos Agentes de Segurança do Estado de São Paulo (Sindasp), do Sindicatos dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo (Sifuspesp) e do Sindicatos dos Servidores Públicos do Sistema Penitenciário Paulista (Sindcop).

O Palácio dos Bandeirantes não informou o nome do representante da Procuradoria-Geral do Estado que esteve presente na reunião. Na terça-feira passada, 18, dirigentes dos sindicatos se encontraram com o secretário de gestão pública, Davi Zaia, mas não conseguiram chegar a um acordo.

Segundo o presidente do Sindasp, Daniel Grandolfo, o governo exigiu o fim da greve para a retomada das negociações, o que não foi aceito pela categoria. Já o governo afirmou na ocasião, em nota, que mantinha a "disposição de negociar com as entidades representantes dos agentes penitenciários".

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