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MPT obtém audiência extraordinária sobre greve dos garis

A audiência será às 15h, no Tribunal Regional do Trabalho (TRT). A paralisação dos garis teve início na última sexta-feira (28)

Garis protestam em frente à sede da prefeitura: garis foram até o prédio do MPT após participar de passeata que começou na prefeitura e passou pela Cinelândia (Tânia Rego/Agência Brasil)

Garis protestam em frente à sede da prefeitura: garis foram até o prédio do MPT após participar de passeata que começou na prefeitura e passou pela Cinelândia (Tânia Rego/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 7 de março de 2014 às 19h12.

Rio de Janeiro - O Ministério Público do Trabalho no Rio de Janeiro (MPT-RJ) conseguiu agendar para terça-feira (11) audiência extraordinária de conciliação entre a Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb), o sindicato dos garis e dez integrantes da comissão dos funcionários.

A audiência será às 15h, no Tribunal Regional do Trabalho (TRT). A paralisação dos garis teve início na última sexta-feira (28).

A audiência foi marcada após reunião, na tarde desta sexta-feira (7), da comissão de garis com a procuradora chefe do MPT-RJ, Teresa Cristina D'Almeida Basteiro, a procuradora-regional Deborah da Silva Félix e o procurador Marcelo José Fernandes da Silva. O objetivo foi esclarecer e buscar apoio do MPT ao movimento de greve da categoria.

Também participaram da reunião os garis Willian Rocha de Oliveira e Bruno Lima, representantes da comissão dos empregados, e o advogado Ricardo Ribeiro Silva, da Comissão dos Direitos Humanos da Seccional do Rio de Janeiro da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RJ).

Os garis foram até o prédio do MPT após participar de uma passeata que começou na prefeitura e passou pela Cinelândia. A manifestação foi pacífica e os policias militares não precisaram intervir em nenhum momento.

A procuradora Deborah Félix disse que defende a suspensão das demissões dos empregados grevistas, pelo menos até o julgamento do dissídio.

Deborah considerou legítimos as reivindicações dos trabalhadores, mas salientou que é preciso respeitar a decisão judicial que determina a manutenção dos serviços de limpeza na cidade.

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