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MPL volta às ruas contra aumento da tarifa em SP

Liderados pelo Movimento Passe Livre, manifestante voltaram às ruas hoje contra o aumento da tarifa no transporte coletivo de São Paulo, de R$ 3 para R$ 3,50


	Segundo ato do Movimento Passe Livre (MPL) contra o aumento da tarifa de ônibus em São Paulo
 (Reprodução/Twitter/@OccupyBrasil)

Segundo ato do Movimento Passe Livre (MPL) contra o aumento da tarifa de ônibus em São Paulo (Reprodução/Twitter/@OccupyBrasil)

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Da Redação

Publicado em 16 de janeiro de 2015 às 20h23.

São Paulo - Liderados pelo Movimento Passe Livre (MPL), manifestantes voltaram às ruas hoje (16) contra o aumento da tarifa no transporte coletivo de São Paulo (trem, metrô e ônibus), de R$ 3 para R$ 3,50, que entrou em vigor no último dia 6.

O objetivo da manifestação, batizada de Segundo Grande Ato Contra Tarifa, é fazer com que prefeitura e estado adotem o transporte coletivo gratuito para todas as pessoas.

“Cada vez que a tarifa sobe, aumenta o número de pessoas excluídas do transporte coletivo. Com menos gente circulando, novos aumentos serão necessários, em um círculo vicioso que diminui cada vez mais o direito à cidade da população", diz o MPL, em nota.

Os ativistas se reuniram na Praça do Ciclista, na Avenida Paulista, e saíram em passeata às 18h45 com destino à prefeitura e à Secretaria Estadual de Transportes Metropolitanos, ambos na região central da cidade. Antes de começar o protesto, o MPL fez uma assembleia para decidir o trajeto.

Segundo a Polícia Militar, havia cerca de mil pessoas na concentração do ato. O movimento ainda não divulgou a quantidade de pessoas presentes.

Até o momento, a manifestação é pacífica. Os policiais fazem a pé dois cordões, um de cada lado da via por onde caminham os manifestantes.

Na última sexta-feira (9), um protesto na capital paulista terminou em correria após alguns mascarados quebrarem agências bancárias e a polícia agir com o laçamento de bombas de gás lacrimogênio e balas de borracha, não só contra eles, mas contra parte dos manifestantes que seguia de forma pacífica.

Em junho de 2013, diversas manifestações tomaram a cidade por causa do anúncio de aumento das passagens de R$ 3 para R$ 3,20. A reação da população teve sucesso e a passagem voltou a custar R$ 3.

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