Movimento Passe Livre (MPL) contra o aumento da tarifa: desde o início do ano, 6 outros atos contra o reajuste fecharam terminais de ônibus e metrô, e uma nova manifestação está marcada para a tarde desta segunda (Paulo Pinto/Fotos Públicas)
Da Redação
Publicado em 18 de janeiro de 2016 às 10h51.
São Paulo - Um novo protesto contra o aumento da tarifa de transporte metropolitano passou por ruas e avenidas no centro de São Paulo durante a manhã desta segunda-feira, 18.
Uma entrada do Terminal Parque Dom Pedro II foi bloqueada por cerca de 15 integrantes do Movimento Passe Livre (MPL). Os manifestantes seguiram em passeata até a região do Vale do Anhangabaú.
Desde o início do ano, seis outros atos contra o reajuste fecharam terminais de ônibus e estações de metrô durante as manhãs, e uma nova manifestação está marcada para a tarde desta segunda-feira.
A partir das 7 horas, o Terminal Parque Dom Pedro ficou com a entrada norte bloqueada por cerca de uma hora. Segundo a São Paulo Transporte (SPTrans), a operação do terminal não foi prejudicada, pois o portão sul foi usado para entrada e saída de ônibus.
O Viaduto Diário Popular, que passa sobre a Avenida do Estado em direção ao centro, ficou completamente congestionado por causa do bloqueio.
Com três faixas com frases contra o reajuste, os manifestantes passaram pela Rua 25 de Março, pelas Avenida Senador Queirós e Prestes Maia e pela Rua Líbero Badaró. Uma transmissão ao vivo por meio de vídeo e fotos nas redes sociais acompanhou a manifestação, que terminou por volta das 10 horas no Viaduto do Chá. Nas mensagens postadas na internet, os militantes chamam para novos atos que devem acontecer durante a semana.
Está marcado um novo protesto na Estação Butantã às 17h30 desta segunda-feira. Na terça-feira, 19, o MPL planeja fazer o quarto grande ato contra o aumento da tarifa no cruzamento das Avenidas Faria Lima e Rebouças, na zona oeste da capital.
O reajuste da tarifa, de R$ 3,50 para R$ 3,80, foi anunciado pelo prefeito Fernando Haddad (PT) e pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) em dezembro, e passou a valer no dia 9 de janeiro.