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MPF recorrerá de condenação de Lula para aumentar pena

Nesta quarta, o juiz Sérgio Moro condenou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a nove anos e seis meses de prisão na ação sobre o caso do tríplex

Lula: a força-tarefa destaca que a sentença "ostenta robusta fundamentação fática e jurídica" (Paulo Whitaker/Reuters/Reuters)

Lula: a força-tarefa destaca que a sentença "ostenta robusta fundamentação fática e jurídica" (Paulo Whitaker/Reuters/Reuters)

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Reuters

Publicado em 12 de julho de 2017 às 21h12.

Última atualização em 12 de julho de 2017 às 21h15.

Brasília - A força-tarefa da Lava Jato do Ministério Público Federal do Paraná (MPF-PR) divulgou nota na noite desta quarta-feira para afirmar que vai recorrer da sentença do juiz Sérgio Moro, que condenou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a nove anos e seis meses de prisão, para tentar aumentar as penas.

Em nota divulgada pela assessoria de imprensa, o MPF diz que vai pedir a reforma da decisão por manifestar "discordância em relação a alguns pontos da decisão, inclusive para aumentar as penas".

A força-tarefa destaca que a sentença que condenou Lula "ostenta robusta fundamentação fática e jurídica, tendo analisado todo o enorme conjunto de provas apresentadas na denúncia e nas peças das defesas e produzidas na instrução da ação penal".

"O processo tramitou às claras, com transparência, e permitiu amplas possibilidades para a defesa produzir provas e apresentar argumentos, os quais foram analisados detalhadamente pela Justiça", afirma.

O MPF destaca que, com base nas provas, a Justiça Federal entendeu que o ex-presidente é culpado pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.

Para a procuradoria, fica manifesto mais uma vez que os constantes ataques da defesa de Lula a Moro, procuradores e delegados, são uma estratégia de diversionismo.

"Isto é, uma tentativa de mudar o foco da discussão do mérito para um suposto antagonismo que é artificialmente criado unilateralmente pela defesa. Nenhuma das autoridades que atua no caso o faz com base em qualquer tipo de questão pessoal", frisou a nota.

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