Brasil

MPF pede manutenção da prisão preventiva de Jacob Barata Filho

O empresário foi denunciado pelo MPF por corrupção ativa, lavagem de dinheiro, crime contra o sistema financeiro e organização criminosa

Prisão: para os procuradores, trocar prisão preventiva por medidas alternativas é insuficiente (Thinkstock/Thinkstock)

Prisão: para os procuradores, trocar prisão preventiva por medidas alternativas é insuficiente (Thinkstock/Thinkstock)

AB

Agência Brasil

Publicado em 19 de setembro de 2017 às 18h13.

A Procuradoria Regional da República da 2ª Região (PRR2) enviou ao Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) uma manifestação contrária à revogação da prisão preventiva do empresário Jacob Barata Filho, que será julgada amanhã (20) pelos desembargadores, a pedido da defesa do réu.

No parecer encaminhado ao tribunal, os procuradores regionais da República Mônica de Ré, Silvana Batini, Carlos Aguiar, Andréa Bayão e Neide Cardoso indicam que provas robustas da autoria e a materialidade da tentativa do empresário cometer o crime de evasão de divisas, justificam a permanência da prisão determinada pela 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro.

Barata Filho foi preso em flagrante em 2 de julho quando tentava embarcar, no Aeroporto Internacional Tom Jobim/RIOgaleão para Lisboa.

Conforme o Ministério Público Federal e a Polícia Federal, o empresário carregava na bagagem valores acima do permitido: 10.050 euros, US$2.750 e 100 francos suíços.

Barata Filho, foi denunciado pelo MPF em um desdobramento da Operação Ponto Final por corrupção ativa, lavagem de dinheiro, crime contra o sistema financeiro e organização criminosa.

O pedido que será julgado pelo TRF2 foi feito pela defesa, que contesta a ordem de prisão para reprimir evasão de divisas, que segundo o MPF, ocorreria caso Barata Filho tivesse conseguido sair do país.

Para os procuradores da PRR2, a troca da prisão preventiva por medidas alternativas seria insuficiente e inadequada, uma vez que deixaria de impedir a continuidade de atividade criminosa.

As provas que apoiam o parecer são resultado de investigação da Polícia Federal, de declarações de Barata Filho e de documentos apreendidos com o empresário, incluindo o documento sigiloso com a ordem de bloqueio de bens enviada ao Banco Guanabara, instituição da qual sua família é acionista.

Acompanhe tudo sobre:EmpresáriosJustiçaPrisõesTransportes

Mais de Brasil

Nunes nega candidatura ao governo de SP e diz que será ‘o maior cabo eleitoral’ de Tarcísio

Incêndio de grandes proporções atinge prédio da PUC, em Curitiba

Tarcísio abre nova frente de concessões ao encaminhar leilão de travessias de balsas

Sindicato dos professores de SP confirma greve; Justiça determina 70% do quadro