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MPF denuncia nove investigados na 51ª fase da Lava Jato

Chamada de Operação Deja Vu, essa fase de investigações apura crimes de corrupção e lavagem de dinheiro em um contrato de US$ 825 milhões

Lavagem de dinheiro e corrupção: todos os serão julgados pela Justiça Federal em Curitiba (Artisteer/Thinkstock)

Lavagem de dinheiro e corrupção: todos os serão julgados pela Justiça Federal em Curitiba (Artisteer/Thinkstock)

AB

Agência Brasil

Publicado em 8 de junho de 2018 às 20h20.

A força-tarefa de procuradores da Operação Lava Jato apresentou hoje (8) denúncia contra nove investigados na 51ª fase da operação, deflagrada no mês passado, pelos crimes de associação criminosa, corrupção e lavagem de dinheiro. Todos serão julgados pela Justiça Federal em Curitiba.

Chamada de Operação Deja Vu, essa fase de investigações apura crimes de corrupção e lavagem de dinheiro em um contrato de US$ 825 milhões, envolvendo a área internacional da Petrobras, para a prestação de serviços de segurança, meio ambiente e saúde.

De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), três ex-funcionários da Petrobras, um operador financeiro e ex-executivos da empreiteira Odebrecht participaram de um esquema de pagamento de US$ 24,7 milhões em propina para favorecer a empresa em contrato de prestação de serviços com a estatal.

"Como contrapartida à propina paga, a Odebrecht teve acesso a informações privilegiadas de modo antecipado sobre o projeto, inclusive à relação das empresas a serem convidadas para o futuro certame, bem como sugeriu alterações relacionadas ao procedimento licitatório que restringiam a competição e a favoreciam amplamente", argumenta o MPF, na denúncia.

Após as investigações da Lava Jato, a Odebrecht assinou um acordo de leniência com o MPF, no qual reconheceu ter praticados atos ilícitos envolvendo contratos da Petrobras e comprometeu-se a pagar uma multa cujo valor gira em torno de R$ 6,8 bilhões.

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