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MP recomendará proibição de táxis em faixas de ônibus em SP

Estudo da Secretaria Municipal de Transportes, divulgado em novembro, indicou que os táxis reduzem em até 30% a velocidade dos ônibus nas faixas exclusivas


	Táxis no aeroporto de Cumbica: atualmente, os táxis podem usar os corredores quando transportam passageiros
 (Rodrigo Paiva/Veja São Paulo)

Táxis no aeroporto de Cumbica: atualmente, os táxis podem usar os corredores quando transportam passageiros (Rodrigo Paiva/Veja São Paulo)

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Da Redação

Publicado em 17 de dezembro de 2013 às 18h57.

São Paulo – O Ministério Público vai enviar amanhã (18) uma recomendação para que a prefeitura de São Paulo proíba, no prazo de até 45 dias, os táxis de circularem pelos corredores exclusivos de ônibus.

Estudo da Secretaria Municipal de Transportes, divulgado em novembro, indicou que os táxis reduzem em até 30% a velocidade dos ônibus nas faixas exclusivas.

Atualmente, os táxis podem usar os corredores quando transportam passageiros. A pesquisa indicou ainda que 99% dos passageiros que passam pelas faixas exclusivas usam os coletivos e menos 1%, andam de táxi.

A circulação dos carros pequenos foi apontada como uma das principais razões para que em certos horários a velocidade dos ônibus seja, em média, de 6 quilômetros por hora, semelhante à de uma pessoa a pé.

Ontem (16), um grupo de aproximadamente 80 taxistas, segundo estimativa da Polícia Militar, fez durante toda a manhã um protesto para reivindicar, entre outros pontos, a liberação das faixas exclusivas de ônibus para os táxis, mesmo sem passageiro.

Após percorrer avenidas importantes da cidade, como a Paulista e a 23 de Maio, eles chegaram ao Viaduto do Chá por volta das 12h20, onde fica a sede da prefeitura.

Após a manifestação, o prefeito Fernando Haddad anunciou que o tema será discutido em janeiro, em uma reunião dos conselhos Municipal de Transporte e da Cidade, órgãos consultivos da administração municipal. “O nosso objetivo é abrir os dados, não omitir da população as informações, para que a cidade nos ajude a tomar a melhor decisão”, destacou Haddad.

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