Bruno Covas: desde junho o MPE investiga se a Prefeitura interferiu em uma concorrência para escolha do patrocinador oficial do carnaval de rua (Heloisa Ballarini/Prefeitura de São Paulo/Fotos Públicas)
Estadão Conteúdo
Publicado em 29 de novembro de 2017 às 10h24.
Última atualização em 19 de março de 2018 às 15h56.
São Paulo — O Ministério Público Estadual (MPE) ingressou com ação civil de responsabilidade pela prática de improbidade contra a Prefeitura de São Paulo, por suspeita de direcionamento em favor da empresa Dream Factory para a realização do carnaval de rua neste ano.
Na ação, o promotor de Justiça Nelson Sampaio pede a condenação, perda do cargo e suspensão dos direitos políticos do vice-prefeito Bruno Covas; do secretário de Governo, Júlio Semeghini; do secretário de Cultura, André Sturm; e das agentes públicas Gabrielle Araújo, Gabriela Pereira e Karen Oliveira.
Desde junho o MPE investiga se a Prefeitura interferiu em uma concorrência para escolha do patrocinador oficial do carnaval de rua em favor da empresa Dream Factory.
Segundo reportagem da Rádio CBN, de junho, integrantes do primeiro escalão da Prefeitura participaram de reunião com diretores da Dream Factory.
Nesse encontro, teriam orientado a empresa a modificar itens da planilha de serviços proposta para vencer a concorrência.
Em nota, a Prefeitura negou irregularidades e disse que o procedimento respeitou as leis. Destacou ainda que todos os atos praticados foram publicados no Diário Oficial da Cidade.
A Dream Factory disse que não vai se pronunciar por ainda não ter sido citada e que "está à disposição das autoridades". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.