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MP pede quebra de sigilos de ex-presidente da Petrobras

Sérgio Gabrielli é investigado em ação de improbidade administrativa envolvendo quatro contratos firmados para a realização de obras da Petrobras no Rio.


	O ex-presidente da Petrobras Sérgio Gabrielli
 (Pedro França/Agência Senado)

O ex-presidente da Petrobras Sérgio Gabrielli (Pedro França/Agência Senado)

Mariana Desidério

Mariana Desidério

Publicado em 16 de dezembro de 2014 às 14h47.

São Paulo - O Ministério Público do Rio de Janeiro pediu o bloqueio dos bens e a quebra dos sigilos bancário e fiscal do ex-presidente da Petrobras Sérgio Gabrielli.

O órgão entrou com ação contra a estatal por improbidade administrativa. Segundo a ação, foram superfaturados quatro contratos firmados para a realização de obras da estatal no Rio de Janeiro.

Parte dos contratos são referentes à ampliação do Centro de Pesquisas (Cenpes), unidade da Petrobras responsável pelas atividades de pesquisa e desenvolvimento.

Outra parte está ligada à implantação do Centro Integrado de Processamento de Dados da estatal. Os contratos foram firmados entre 2005 e 2010.

Além de Gabrielli, foram pedidos os dados bancários e fiscais de outras sete pessoas, de acordo com os cargos que ocupavam à época da assinatura dos contratos.

São elas: Renato Duque, diretor de Engenharia e Serviços; Pedro José Barusco Filho, gerente-executivo de Serviços e Engenharia; Sérgio dos Santos Arantes, gerente setorial de Estimativas de Custos e Prazos; José Carlos Villar Amigo, gerente de Implementação de Empreendimentos para o Cenpes; Alexandre Carvalho da Silva, gerente setorial de Construção e Montagem do Cenpes e Antônio Perrota Neto e Guilherme Neri, responsáveis pela elaboração dos orçamentos dos contratos.

Todos foram enquadrados na ação por improbidade administrativa. O prejuízo estimado aos cofres da Petrobras é de R$ 32 milhões.

A ação se soma às denúncias da Operação Lava Jato que investiga esquema de corrupção e desvio de dinheiro envolvendo diretores da estatal e grandes empreiteiras. Até agora, 19 já se tornaram réus em ações penais.

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