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MP pede que PMs sejam absolvidos de 2 mortes no Carandiru

Os promotores concluíram que uma do assassinatos foi provocado por arma branca e o outro teria acontecido em outro local da unidade prisional


	Pavilhão 9 da Casa de Detenção do Carandiru: dez réus respondem pelas mortes ocorridas no quarto andar do Pavilhão 9, em outubro de 1992
 (Antonio Milena / VEJA)

Pavilhão 9 da Casa de Detenção do Carandiru: dez réus respondem pelas mortes ocorridas no quarto andar do Pavilhão 9, em outubro de 1992 (Antonio Milena / VEJA)

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Da Redação

Publicado em 18 de março de 2014 às 16h18.

São Paulo - O Ministério Público Estadual pediu nesta terça-feira, 18, que os dez PMs que estão sendo julgados no Fórum Criminal da Barra Funda sejam absolvidos de 2 das 10 mortes das quais são acusados.

Os promotores concluíram que uma do assassinatos foi provocado por arma branca e o outro teria acontecido em outro local da unidade prisional.

Os dez réus respondem pelas mortes ocorridas no quarto andar do Pavilhão 9 do Complexo do Carandiru, em outubro de 1992.

O júri da quarta etapa do julgamento do Carandiru recomeçou na manhã desta terça-feira, 18, por volta das 11 horas e está na fase de debates com a sustentação da promotoria.

A acusação terminou a arguição às 12h53, quando o julgamento foi interrompido para o almoço. Nos últimos cinco minutos houve queda de energia. Depois da pauta será a vez da defesa fazer a sua explanação.

No interrogatório ocorrido na segunda-feira, 17, os dez PMs afirmaram que nunca estiveram naquele piso e só chegaram até o terceiro andar - o que foi classificado pela promotoria como a maior "mentira da história dos júris no país".

Os promotores partem do entendimento que todos os PMs que entraram no Pavilhão 9 assumiram o risco de matar e, portanto, devem ser condenados.

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