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MP pede fechamento de pontes e viadutos em grave risco em São Paulo

Ministério Público define que interdição ocorra até Prefeitura apresentar documentos atestando segurança das estruturas

Viadutos: MP afirma que Prefeitura sabia de riscos das estruturas (Adriano Machado/Reuters)

Viadutos: MP afirma que Prefeitura sabia de riscos das estruturas (Adriano Machado/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 13 de março de 2019 às 06h41.

O Ministério Público de São Paulo (MPSP) entrou na terça-feira (12) com ação civil pública pedindo o fechamento de todas as pontes e viadutos da capital que estejam em situação de "grave risco". Segundo o MPSP, a interrupção do tráfego deverá ocorrer até a prefeitura apresentar documentos que atestem a segurança das estruturas.

"Pleiteia-se que o município adote providências imediatas para garantia da segurança da população, consistentes nas readequações de tráfego que se fizerem necessárias, para que quaisquer veículos sejam impedidos ou restringidos de trafegar sobre pontes e viadutos já inspecionados pelo município, em relação aos quais foi constatada situação de grave risco, confirmada pelo setor técnico do Ministério Público", destacou o MP em nota.

Segundo o Ministério Público, a prefeitura estava ciente da gravidade dos riscos que envolvem o tráfego nessas pontes e viadutos e, mesmo tendo recebido recomendação expressas, deixou de adotar providências.

A assessoria de imprensa da prefeitura disse que ainda não foi notificada sobre a ação do MPSP. Em fevereiro, a administração municipal informou que foram necessárias contratações emergenciais para realização de laudos estruturais nas pontes Casa Verde, Jânio Quadros, Bandeiras, Freguesia do Ó, Cruzeiro do Sul, Tatuapé, Ponte Dutra - acesso Expressa, Ponte Dutra - acesso Marginal, Eusébio Matoso, Cidade Universitária, Cidade Jardim e os viadutos Gazeta do Ipiranga, Grande São Paulo, General Olímpio da Silveira, Miguel Mofarrej e Carlos Ferraci.

"O laudo estrutural vai definir a situação das estruturas das pontes e viadutos e quais obras precisam ser executadas. E não irá identificar o risco de colapso. Se houvesse qualquer risco, a prefeitura já teria interditado", disse, em a prefeitura, em nota divulgada em 6 de fevereiro.

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