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MP pede a prisão preventiva de João de Deus após denúncias de abuso sexual

A medida foi tomada cinco dias depois de virem à tona denúncias de abusos sexuais. O pedido ainda precisa ser aceito pela Justiça

João de Deus: mais de 200 mulheres procuraram o MP para denunciar abusos (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

João de Deus: mais de 200 mulheres procuraram o MP para denunciar abusos (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 12 de dezembro de 2018 às 19h16.

Última atualização em 12 de dezembro de 2018 às 19h35.

Abadiânia - A Promotoria de Justiça de Goiás solicitou a prisão preventiva de João de Faria, conhecido como João de Deus. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa do médium. A medida foi tomada cinco dias depois de virem à tona denúncias de abusos sexuais. O pedido ainda precisa ser aceito pela Justiça.

As vítimas seriam mulheres que teriam buscado tratamento espiritual com o médium. Até a terça-feira, 11, mais de 200 mulheres de mais de oito Estados haviam procurado o Ministério Público para denunciar abusos.

Na manhã desta quarta-feira, 12, o médium fez uma visita tumultuada no Centro Dom Inácio de Loyola.

Em um rápido pronunciamento, disse que era inocente e que estaria à disposição da Justiça. Foi a primeira aparição pública do médium depois que mulheres vieram a público acusá-lo de abuso sexual.

As denúncias afetaram o movimento da casa, onde atendimentos são realizados. Por volta das 8h30, cerca de 400 pessoas - incluindo crianças e duas pessoas de cadeiras de rodas - aguardam a chegada do líder espiritual.

Isso representa um terço do movimento habitual.

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