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MP faz operação contra exploração sexual de menores no Rio de Janeiro

A Operação Saigon II começou com a apuração de crimes de corrupção por agentes públicos na cidade de São Gonçalo, dentre eles policiais civis e militares

Objetivo da operação é cumprir mandados de prisão preventiva contra denunciados pelo crimes de favorecimento à prostituição de menor de 18 anos (Prostituição/Getty Images)

Objetivo da operação é cumprir mandados de prisão preventiva contra denunciados pelo crimes de favorecimento à prostituição de menor de 18 anos (Prostituição/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 14 de agosto de 2018 às 12h08.

Rio - O Ministério Público do Rio e a Polícia Civil realizam operação contra um grupo que administra casas de prostituição em São Gonçalo e Maricá, na Região Metropolitana do Rio, na manhã desta terça-feira, 14. A investigação identificou que, nos locais, ocorre exploração sexual com menores de 18 anos.

O objetivo da operação é cumprir seis mandados de prisão preventiva expedidos pela Justiça contra denunciados pelo crimes de favorecimento à prostituição de menor de 18 anos, manutenção de estabelecimento onde ocorre exploração sexual e rufianismo (tirar proveito da prostituição alheia).

A investigação da chamada Operação Saigon II começou com a apuração de crimes de corrupção por agentes públicos na cidade de São Gonçalo, dentre eles policiais civis e militares.

Segundo o MP, foi identificado o pagamento de propina por grupos ligados à prostituição e outros ligados ao jogo do bicho. Na segunda-feira, 13, o órgão realizou a operação Saigon para coibir o jogo para cumprir 23 mandados de prisão, entre eles policiais civis e militares.

O grupo que opera a exploração sexual com menores seria liderado por um ex-policial civil, segundo o MP. Ele era responsável por todo o funcionamento da atividade ilícita em três estabelecimentos, dois na cidade de São Gonçalo e um em Maricá.

"No decorrer da investigação, escutas telefônicas autorizadas pela Justiça deixaram claro que os denunciados sabiam e permitiam que mulheres menores de 18 anos se prostituíssem nos estabelecimentos. Ainda de acordo com a denúncia, a organização criminosa utilizava armas de fogo como forma de intimidação contra todos que fossem considerados ameaça à sua existência", informa o MP.

A ação foi ajuizada na Vara Criminal de São Gonçalo.

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