Brasil

MP do Amapá deflagra operação contra desvios de R$1,5 mi

"Identificamos quatro servidores, que detinham autorização e senhas para realizarem os pagamentos do Legislativo", disse responsável pela investigação


	Dinheiro: "identificamos quatro servidores, que detinham autorização e senhas para realizarem os pagamentos do Legislativo", disse responsável pela investigação
 (Andrew Harrer/Bloomberg)

Dinheiro: "identificamos quatro servidores, que detinham autorização e senhas para realizarem os pagamentos do Legislativo", disse responsável pela investigação (Andrew Harrer/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 22 de setembro de 2016 às 18h38.

São Paulo - O Ministério Público do Amapá deflagrou nesta quinta-feira, 22, a Operação Chave do Cofre, contra desvios de R$ 1,5 milhão na Assembleia Legislativa.

Com apoio da Polícia Civil e do Núcleo de Inteligência da Procuradoria de Justiça, a operação fez buscas em quatro endereços, três na capital Macapá e um no Estado de Roraima.

Os alvos da Chave do Cofre são três ex-funcionários da Assembleia - desligados em dezembro de 2015 - que trabalhavam por contrato, e um servidor efetivo.

Segundo o responsável pela investigação, o promotor de Justiça Afonso Guimarães, a análise da movimentação financeira da Assembleia no período de janeiro de 2014 a julho de 2015, apontou desvio de recursos públicos.

"Identificamos que quatro servidores, que detinham autorização e senhas para, junto aos bancos, realizarem os pagamentos do Legislativo, fariam, mensalmente, transferências ilegais de valores para suas próprias contas", destacou o promotor Afonso Guimarães.

O rastreamento mostra que, somados, os desvios chegam ao montante de R$ 1.523.139,18.

Nas buscas realizadas nesta quinta, 22, o Ministério Público apreendeu documentos e arquivos de computador que poderão subsidiar investigação criminal em curso na Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Cultural e Público.

Segundo Afonso Guimarães, o objetivo da ação foi colher provas da prática dos crimes de peculato, de lavagem de dinheiro e de associação criminosa envolvendo os servidores.

Ao site Rede Amazônica a Assembleia Legislativa do Amapá informou que a atual presidência está dando apoio às investigações e que o servidor efetivo deverá passar por um processo administrativo que poderá resultar em sua demissão.

Acompanhe tudo sobre:AmapáDinheiro

Mais de Brasil

Acidente com ônibus escolar deixa 23 mortos em Alagoas

Dino determina que Prefeitura de SP cobre serviço funerário com valores de antes da privatização

Incêndio atinge trem da Linha 9-Esmeralda neste domingo; veja vídeo

Ações isoladas ganham gravidade em contexto de plano de golpe, afirma professor da USP