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MP denuncia traficantes que agiam na Baixada Fluminense

Operação da polícia desarticulou a quadrilha e cumpriu 24 mandados de prisão, sendo sete contra pessoas que já estavam presas


	Segundo o Ministério Público do estado, o grupo denominado Terceiro Comando Puro (TCP) vendia cocaína e maconha para os consumidores do bairro Lage
 (Antonio Cruz/ABr)

Segundo o Ministério Público do estado, o grupo denominado Terceiro Comando Puro (TCP) vendia cocaína e maconha para os consumidores do bairro Lage (Antonio Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 26 de março de 2015 às 12h34.

Rio de Janeiro - Em atendimento à denuncia oferecida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro,  os policiais da 51ª DP (Paracambi) deram início na manhã de hoje (26) a operação para desarticular uma quadrilha de traficantes e cumprir mandados de prisão contra envolvidos no tráfico de drogas na localidade conhecida como Lajes.

A operação contou com apoio de diversas delegacias da Baixada Fluminense e foram cumpridos 24 mandados de prisão decretados pelajuíza Flávia Beatriz Borges Bastos de Oliveira, sendo sete contra pessoas que já estavam em presídios do estado. Dois homens foram capturados em flagrante e estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão.

O Gaeco ofereceu denuncia contra 31 pessoas pelo crime de associação com o tráfico praticado no município de Paracambi, na Baixada Fluminense. A Polícia Civil fez uma operação na manhã desta quinta-feira para prender os acusados.

De acordo com a denuncia oferecida pelo Ministério Público do estado, o grupo denominado Terceiro Comando Puro (TCP)  vendia cocaína e maconha para os consumidores do bairro Lage.

As informações indicam que a droga era comprada na Favela de Acari e levada para Paracambi, onde era vendida. Por meio de um grupo criado pelo aplicativo de mensagens instantâneas Whatsapp, com o nome de  Fechamentos, os traficantes trocavam informações sobre a movimentação de cada integrante da quadrilha e monitoravam a atividade policial na região.

Segundo a denúncia, o grupo chegou a criar um time de futebol com o nome Pino no Prato, em referência aos pinos de plásticos utilizados para armazenar a cocaína vendida em unidades. O grupo também mantinha uma página no Facebook, onde faziam apologia ao TCP.

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