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MP denuncia 17 pessoas por ataque a UPP em Manguinhos

Segundo denúncia, grupo agiu para que 150 pessoas não identificadas destruíssem duas viaturas, cinco contêineres da UPP e carros dos policiais


	PMs no Complexo de Manguinhos: acusados responderão por roubo e incêndio
 (Pilar Olivares/Reuters)

PMs no Complexo de Manguinhos: acusados responderão por roubo e incêndio (Pilar Olivares/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 28 de maio de 2014 às 15h21.

Rio - Dezessete pessoas foram acusadas pelo Ministério Público do Rio (MPRJ) de participação no ataque à Unidade Polícia Pacificadora (UPP) do Arará/Mandela, no complexo de Manguinhos, na zona norte da cidade, na noite do dia 20 de março.

De acordo com a denúncia, o grupo agiu para que 150 pessoas não identificadas destruíssem duas viaturas, cinco contêineres da UPP e carros dos policiais, usando coquetéis molotov.

Os acusados responderão por roubo e incêndio.

Segundo o promotor Sauvei Lai, da 30ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal, as 150 pessoas aproveitaram a destruição para roubar documentos, aparelhos celulares e computadores dos policiais militares.

De acordo com a denúncia, a invasão partiu de uma ordem dada pelos traficantes José Benemário de Araújo, o Benemário ou Coroa; Marcelo Fernando Pinheiro Veiga, o Marcelo Piloto; André Luiz Cabral dos Santos, o Lacraia; e Bruno Lopes Gonçalves da Silva, o Bulau, que foram denunciados na ação.

Outros 11 denunciados, entre eles Johni do Espírito Santo, o Johni Peças, e Adilson de Lima, o Galeguinho ou Salsicha, também incitaram a população a cometer os crimes.

Eles estavam entre a multidão que invadiu e incendiou a UPP, carregavam pedras, paus, garrafas, coquetéis molotov e armas de fogo, e gritavam palavras de ordem como "Vai morrer, polícia!" e "Taca bala na UPP".

Naquela mesma noite, liderados por Rodolfo Silva, o Pirata; e Claudevan Alves, o Carioca, 50 integrantes do grupo que atacou a UPP encurralaram os policiais.

Houve troca de tiros e o comandante da UPP, capitão Gabriel Marinho de Toledo, foi ferido. Essa tentativa de homicídio é investigada em inquérito policial próprio, no II Tribunal do Júri da Capital.

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