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MP da aviação expira e incentivos devem ficar para 2015

Medida criava o programa incentivo ao desenvolvimento da aviação regional no Brasil


	Aviação no Brasil: MP prevê, além dos subsídios, a construção, ampliação e reforma de aeroportos regionais
 (Nacho Doce/Reuters)

Aviação no Brasil: MP prevê, além dos subsídios, a construção, ampliação e reforma de aeroportos regionais (Nacho Doce/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 24 de novembro de 2014 às 15h27.

São Paulo - A Medida Provisória 652, que cria o programa incentivo ao desenvolvimento da aviação regional no Brasil expira nesta segunda-feira sem ser apreciada pelo plenário da Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, o que adiará o plano para 2015.

Como não há sessão deliberativa no plenário da Câmara nesta segunda-feira a MP deve caducar sem ser votada. O governo federal não pode emitir uma nova MP com o mesmo conteúdo neste ano, mas poderá editar uma nova medida provisória a partir de janeiro.

Companhias aéreas como Azul, GOL e TAM vinham aguardando a aprovação do plano de aviação regional para definirem suas estratégias de atuação nesse mercado no país, incluindo aquisições bilionárias de novas aeronaves.

A Secretaria de Aviação Civil (SAC) havia informado anteriormente que, caso o texto não passasse a tempo pelo Legislativo, o governo editaria uma nova MP em 1o de janeiro de 2015 para que o cronograma de barateamento de passagens aéreas regionais seja mantido já no início do ano que vem.

A concessão de incentivos, como o pagamento de subsídios a passagens até o limite de 60 assentos de voos em rotas regionais, ainda não estava sendo feita neste ano.

O plano também prevê, além dos subsídios, a construção, ampliação e reforma de aeroportos regionais.

A Comissão Mista do Congresso Nacional chegou a aprovar parecer da MP em 11 de novembro, acrescido de parágrafo que revoga dispositivos legais que limitam a 20 por cento a participação de capital estrangeiro em empresas aéreas do país.

No dia 18, a apreciação da MP pelo plenário da Câmara foi inviabilizada, uma vez que o governo federal priorizou a tramitação do projeto de lei que altera a meta de superávit fiscal.

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