Brasil

MP-AM quer anular candidatura à reeleição de governador

A Procuradoria Eleitoral afirma que Melo faz uso eleitoral da Polícia Militar do Estado


	José Melo: outra acusação é de que ele "permaneceu inerte" diante de uma greve da PM
 (Divulgação/Facebook/José Melo)

José Melo: outra acusação é de que ele "permaneceu inerte" diante de uma greve da PM (Divulgação/Facebook/José Melo)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de setembro de 2014 às 15h03.

Brasília - O governador do Amazonas, José Melo (Pros), candidato à reeleição, está na mira do Ministério Público Eleitoral. Procuradores eleitorais do Amazonas entraram na terça-feira (16) com uma ação na Justiça pedindo que ele fique inelegível por oito anos e tenha seu atual mandato e seu registro de candidatura cassados.

A Procuradoria Eleitoral afirma que Melo faz uso eleitoral da Polícia Militar do Amazonas, concedendo benesses aos policiais envolvidos em sua campanha, perseguindo os que são "contrários ao esquema" e controlando a lotação de policiais nos locais de votação, "com o objetivo de proporcionar a votação dos militares no candidato à reeleição e facilitar o controle da atuação de cabos eleitorais de outras candidaturas".

A ação também pede o afastamento do comandante-geral e do subcomandante-geral da PM no Amazonas.

Outra acusação do Ministério Público contra José Melo é de que ele "permaneceu inerte" diante de uma greve da PM em abril deste ano para dar projeção à candidatura a deputado estadual de um dos líderes grevistas, Platiny Soares (PV).

Segundo os procuradores, o governador publicou um decreto para anular a exclusão de Platiny dos quadros da PM, o que também eliminou o indeferimento de sua candidatura. A reportagem não conseguiu contato com o governador ou seus assessores.

Acompanhe tudo sobre:AmazonasJustiçaMinistério Público

Mais de Brasil

As 10 melhores rodovias do Brasil em 2024, segundo a CNT

Para especialistas, reforma tributária pode onerar empresas optantes pelo Simples Nacional

Advogado de Cid diz que Bolsonaro sabia de plano de matar Lula e Moraes, mas recua

STF forma maioria para manter prisão de Robinho