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Movimentos sociais farão atos contra impeachment no dia 18

A maior manifestação deve ocorrer em São Paulo, onde são esperados de 120 mil a 200 mil participantes, de acordo com os organizadores


	Marcha contra o impeachment: a maior manifestação deve ocorrer em São Paulo, onde são esperados de 120 mil a 200 mil participantes, de acordo com os organizadores
 (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

Marcha contra o impeachment: a maior manifestação deve ocorrer em São Paulo, onde são esperados de 120 mil a 200 mil participantes, de acordo com os organizadores (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

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Da Redação

Publicado em 16 de março de 2016 às 17h45.

São Paulo - Movimentos sociais e sindicais planejam realizar atos em defesa da democracia e contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff na próxima sexta-feira, 18, em pelo menos 43 cidades de todos os 26 Estados brasileiros e no Distrito Federal.

A maior manifestação deve ocorrer em São Paulo, onde são esperados de 120 mil a 200 mil participantes, de acordo com os organizadores.

A Frente Brasil Popular, formada por cerca de 60 entidades, a Povo Sem Medo, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e a União Nacional dos Estudantes (UNE) estão entre os organizadores dos eventos em todo o País.

De acordo com o presidente estadual da CUT/SP, Douglas Izzo, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva confirmou presença no evento da capital paulista, mas a participação da presidente Dilma não está acertada. A assessoria do Instituto Lula não garante que ele irá ao ato.

Ainda segundo o sindicalista, a intenção dos organizadores é levar à Avenida Paulista pelo menos a mesma quantidade de manifestantes do ato de dezembro do ano passado.

"Então, no mínimo, são 120 mil pessoas, mas esperamos que até 200 mil podem ir", estimou. Os manifestantes defenderão, segundo ele, valores democráticos, políticas sociais e direitos trabalhistas e serão contrários ao impeachment de Dilma.

Questionado se haverá protestos contra a política econômica do governo federal, Izzo afirmou que a posição dos movimentos sociais é "clara e pública".

"Propomos mudanças para superar o estado de paralisia da economia e que gerem desenvolvimento, emprego e renda, em especial focado no fortalecimento do mercado interno e do crédito como saída para o atual momento de dificuldade da economia", afirmou.

O ato em São Paulo está previsto para começar às 16h com apresentações culturais. Discursos políticos serão feitos a partir das 18h, segundo os organizadores.

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