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Movimentos sociais bloqueiam estradas em São Paulo

O tráfego foi interrompido na manhã desta quarta-feira, em São Paulo, por integrantes de movimentos sociais em manifestação contra Temer

Protestos: afetaram rodovias de São Paulo (Leonardo Benassatto/Reuters)

Protestos: afetaram rodovias de São Paulo (Leonardo Benassatto/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 2 de agosto de 2017 às 09h45.

Pelo menos três grandes rodovias federais e estaduais tiveram o tráfego interrompido no começo da manhã de hoje (2), em São Paulo, por integrantes de movimentos sociais em manifestação contra o presidente Michel Temer a favor da admissibilidade do julgamento da denúncia contra ele no Supremo Tribunal Federal (STF).

A Câmara dos Deputados tem sessão prevista para hoje de manhã, em que votará parecer contrário à admissibilidade da denúncia contra o presidente pelo suposto crime de corrupção passiva.

Entre os trechos de estradas afetados estão o Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI), que liga a capital à Baixada Santista. Segundo a Ecovias, concessionária que administra este sistema, os manifestantes fizeram uma barreira de pneus, aos quais colocaram fogo na pista norte da Anchieta, sentido São Paulo, na altura do quilômetro (Km) 23, em São Bernardo do Campo. Este bloqueio ocorreu entre as 6h49 e 7h32, e durante este período, o fluxo de veículos teve de ser desviado para a região central de São Bernardo do Campo. Em consequência, por volta das 8h25, ainda havia 2 Km de lentidão por tráfego represado.

No mesmo horário, outro grupo de ativistas interrompeu o tráfego de veículos em ambos os sentidos da rodovia Régis Bittencourt, que liga Curitiba a São Paulo. O ato ocorreu na altura do km 273,9, na região de Taboão da Serra, provocando uma fila de veículos por cerca de 4 Km.

Na rodovia Presidente Dutra, sentido Rio São Paulo, a manifestação impediu a passagem de veículos na altura do Km 211, trecho do município de Guarulhos, na Grande São Paulo, no período das 7h04 e 8h10. De acordo com a concessionária Nova Dutra, mesmo após a saída dos ativistas foi necessário ainda mais algum tempo para a liberação da pista, já que havia a necessidade de efetuar a limpeza do local. Isso provocou uma lentidão de quase 6 Km.

 

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