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Movimentos pró-impeachment cobram apoio do PMDB contra Dilma

O documento está assinado por 43 movimentos que integram a aliança e será entregue durante ato na manhã desta quarta-feira, 28, na Câmara dos Deputados


	Dilma Rousseff: o PMDB na Câmara está dividido em relação ao afastamento de Dilma
 (Handout / Getty Images)

Dilma Rousseff: o PMDB na Câmara está dividido em relação ao afastamento de Dilma (Handout / Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 28 de outubro de 2015 às 11h33.

Brasília - Integrantes da Aliança Nacional dos Movimentos Democráticos cobram, em carta aberta à liderança do PMDB, apoio do partido aos pedidos de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

O documento está assinado por 43 movimentos que integram a aliança e será entregue durante ato na manhã desta quarta-feira, 28, no Salão Verde da Câmara dos Deputados.

Na carta, os movimentos afirmam que o Brasil está "à deriva, com poucas chances de recuperar a governança, a credibilidade e o equilíbrio econômico enquanto o PT não for apeado do poder".

"Não obstante, o PMDB ainda não se alinhou ao desejo da população, que não aceita ser comandada por uma presidente que se mostra omissa, protetora de corruptos e inepta para conferir credibilidade ao nosso país", dizem.

Os movimentos pedem que parlamentares do PMDB não sejam "omissos". "Honrem os seus mandatos e o passado do PMDB, sob pena de serem punidos com a execração pública: posicionem-se e apoiem o processo de impeachment já", cobram na carta, que deve ser lida durante ato no Salão Verde. Alguns deputados do PMDB aguardavam no local para participar da manifestação.

Como vem mostrando o Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, o PMDB na Câmara está dividido em relação ao afastamento de Dilma.

Enquanto o líder do partido na Casa, Leonardo Picciani (RJ), que indicou ministros na última reforma ministerial, critica as iniciativas pró-impeachment, alguns deputados, como Darcício Perondi (RS), apoiam os pedidos de saída da presidente.

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por sua vez, tem utilizado os processos de impeachment para negociar tanto com oposição quanto com governo apoio contra sua cassação por quebra de decoro parlamentar no Conselho de Ética da Casa.

O peemedebista é investigado por ter contas secretas na Suíça, por meio das quais teria recebido dinheiro oriundo de propina.

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