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Movimento por moradia ocupa agências do BB e da Caixa

Ações ocorrem em municípios do interior do estado de Goiás

Movimento Camponês Popular ocupa 18 agências dos bancos Caixa e do Brasil (Valter Campanato/Agência Brasil)

Movimento Camponês Popular ocupa 18 agências dos bancos Caixa e do Brasil (Valter Campanato/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 26 de junho de 2014 às 14h00.

Brasília - O Movimento Camponês Popular ocupa hoje (26) 18 agências bancárias no interior de Goiás. As ações ocorrem em agências da Caixa – nos municípios goianos de Caldas Novas, Catalão, Crixás, Ipameri, Santa Terezinha, Orizona, Posse e Vianópolis – e do Banco do Brasil (Cidade de Goiás, em Itapuranga, Jaraguá e Rubiataba). Ocorrem ocupações também nos estados da Bahia e do Piauí.

O movimento diz que foi excluído da meta de contratação do Minha Casa, Minha Vida 2. “As famílias camponesas lutam por uma vida digna e não aceitam esperar mais tempo pela reforma, ampliação e construção de moradias. Esperar mais significa ampliar o êxodo rural e os problemas da vida no campo”, informa em nota.

A Agência Brasil ouviu Wander Ferreira, um dos líderes do movimento. Segundo ele, o número de contrações para o programa acabou não atendendo todos os movimentos sociais. “São famílias que estavam com os documentos prontos com os agentes financeiros. Por isso, ocupamos as agências para tentar que nossas reivindicações sejam aceitas, pois as famílias se organizaram e arrumaram todo a documentação. Criou-se uma expectativa.”

Wender Ferreira informou ainda que 10 mil pessoas estão ligadas ao movimento em Goiás, na Bahia e no Piauí. Ele não soube informar, porém, em quais cidades baianas e piauieneses o grupo promove ocupações.

De acordo com o movimento, o Programa Nacional de Habitação Rural é uma conquista das famílias camponesas organizadas, mas, nos últimos meses, tem sofrido ajustes do governo Federal, com redução de recursos e, consequentemente, diminuição da meta de contratação de moradias.

O Banco do Brasil sugeriu à Agência Brasil que procurasse o Ministério das Cidades para comentar o assunto. O Ministério das Cidades orientou que fosse acionada a Secretaria-Geral da Presidência da República, com a qual não foi obtido contato. Até a publicação da matéria, não foi possível também falar com a Caixa.

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