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Movimentações de ex-assessor são incomuns e desgastam governo, diz Olímpio

Fabricio de Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro, será ouvido pelo Ministério Público do Rio nesta quarta-feira, 19

Major Olímpio: senador eleito admitiu que as movimentações financeiras envolvendo um ex-assessor de Flávio Bolsonaro não são comuns e desgastam o futuro governo (Valter Campanato/Agência Brasil)

Major Olímpio: senador eleito admitiu que as movimentações financeiras envolvendo um ex-assessor de Flávio Bolsonaro não são comuns e desgastam o futuro governo (Valter Campanato/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 19 de dezembro de 2018 às 12h12.

Última atualização em 19 de dezembro de 2018 às 12h19.

São Paulo - O senador eleito Major Olímpio (PSL-SP) admitiu que as movimentações financeiras envolvendo um ex-assessor de Flávio Bolsonaro, filho do presidente eleito, Jair Bolsonaro, não são comuns e desgastam o futuro presidente.

"Não é comum, tanto que está sendo questionado", disse Olímpio, ao ser questionado sobre o caso identificado pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) quando chegou à cerimônia de diplomação dos políticos paulistas eleitos em outubro.

Fabricio de Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro, será ouvido pelo Ministério Público do Rio nesta quarta-feira, 19, após o Coaf ter identificado movimentação atípica de R$ 1,2 milhão em sua conta bancária.

"É lógico que acontece o desgaste (ao governo) pela repercussão. A partir do momento em que estiverem esclarecidas as coisas... eu espero que sejam esclarecidas com o depoimento amanhã", declarou Olímpio, que afastou a responsabilidade de Jair Bolsonaro no caso e afirmou que não há "pressão" dos partidos aliados em torno do assunto.

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