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Motoristas de ônibus do Rio decretam greve por 24 horas

Decisão foi tomada por um grupo de aproximadamente 100 motoristas e cobradores dissidentes do sindicato, que se reuniram nas imediações da igreja da Candelária

Motoristas e cobradores de ônibus participam de assembleia para decidir se entram em greve, no Rio de Janeiro (Fernando Frazão/Agência Brasil)

Motoristas e cobradores de ônibus participam de assembleia para decidir se entram em greve, no Rio de Janeiro (Fernando Frazão/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 27 de maio de 2014 às 20h49.

Rio - Motoristas e cobradores de ônibus do Rio de Janeiro decidiram fazer uma paralisação por 24 horas, da 0h à meia-noite desta quarta-feira, 28.

A decisão foi tomada por um grupo de aproximadamente 100 motoristas e cobradores dissidentes do sindicato, que se reuniram nas imediações da igreja da Candelária, no centro do Rio, por volta das 18 horas desta terça.

Os profissionais afirmam que manterão 30% dos ônibus circulando, como exige a Justiça, e que planejam fazer nova assembleia na próxima sexta-feira, quando será discutida uma greve por tempo indeterminado a partir de segunda-feira, dia 2.

Segundo os grevistas, a paralisação da categoria também vai se estender a profissionais de Niterói e São Gonçalo, na Região Metropolitana, e Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

Os grevistas do Rio querem reajuste salarial de 40% e cesta básica de R$ 400, entre outros benefícios. O sindicato da categoria firmou acordo com os patrões que rendeu 10% de aumento e cesta básica de R$ 140.

O grupo que não concordou com esse acordo já promoveu duas outras paralisações, uma de 24 horas em 8 de maio e outra, de 48 horas, nos dias 13 e 14.

Nessas duas paralisações, mais de 700 ônibus foram parcialmente depredados, segundo o sindicato patronal. Os problemas mais graves foram registrados nas zonas oeste e norte da cidade.

Nesta terça-feira, antes da assembleia, motoristas e cobradores se reuniram no Ministério Público do Trabalho, mas novamente não houve acordo.

Após decidirem pela paralisação, o grupo seguiu em passeata pela avenida Presidente Vargas, em direção à Prefeitura do Rio. Não houve confrontos.

Durante a assembleia, um representante do sindicato da categoria chegou a ser convidado para discursar. Mas ele não quis se pronunciar e então foi expulso da reunião. Sob vaias, saiu escoltado por policiais.

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