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Motoristas de ônibus cruzam os braços em Salvador

Os motoristas de ônibus paralisaram suas atividades para exigir aumento salarial em Salvador e deixaram a capital baiana sem transporte público


	Salvador, Bahia: greve na cidade acontece após paralisações em São Paulo e no Rio
 (FHmolina/Getty Images)

Salvador, Bahia: greve na cidade acontece após paralisações em São Paulo e no Rio (FHmolina/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 27 de maio de 2014 às 13h32.

Rio de Janeiro - Os motoristas de ônibus paralisaram nesta terça-feira suas atividades para exigir aumento salarial em Salvador e deixaram a capital baiana sem transporte público a 16 dias da Copa do Mundo.

A greve na cidade, que entre outros receberá os jogos Espanha-Holanda e Alemanha-Portugal, acontece depois das paralisações em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Assim como em São Paulo e no Rio de Janeiro, a greve em Salvador foi liderada por motoristas de ônibus que se opõem a um acordo assinado no dia anterior pelo sindicato que os representa e que lhes garante um aumento salarial de 9%.

Apesar de o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da Bahia ter determinado que pelo menos 70% dos ônibus deveriam circular, os motoristas paralisaram toda a frota e deixaram sem transporte cerca de 1 milhão de pessoas.

Embora o sindicato tenha aprovado o acordo com os proprietários das frotas de ônibus, alguns de seus dirigentes, como Hélio Ferreira, dizem que não todos os motoristas estavam presentes na assembleia em que foi votada a proposta.

"Muitos chegaram depois da votação na assembleia. Por isso estamos apoiando a decisão dos insatisfeitos de se declararem em greve", afirmou o líder sindical, que explicou que os motoristas querem um reajuste salarial de 12%.

Alguns grevistas atravessaram os ônibus em importantes avenidas da cidade e furaram os pneus, o que provocou grandes engarrafamentos.

Os motoristas do Rio e de São Paulo devem voltar a se reunir na próxima semana para decidir sobre novas greves e não descartam cruzar os braços durante a Copa.

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