Motorista Antônio de Almeida Anaquim, que atropelou 18 pessoas em Copacabana, na zona sul do Rio, em janeiro deste ano, está respondendo a processo criminal por falsidade ideológica (Lucas Landau/Reuters)
Agência Brasil
Publicado em 6 de junho de 2018 às 08h43.
O motorista Antônio de Almeida Anaquim, que atropelou 18 pessoas em Copacabana, na zona sul do Rio, em janeiro deste ano, está respondendo a processo criminal por falsidade ideológica. A denúncia foi oferecida pelo Ministério Público Estadual e aceita pelo juiz Marcel Laguna Duque Estrada, da 36ª Vara Criminal da capital.
Segundo a Justiça, Anaquim virou réu por ter mentido ao Departamento de Trânsito (Detran) do Rio, dizendo que não sofria de epilepsia, para renovar sua carteira de habilitação. Ele continuava dirigindo o carro mesmo depois que o Detran suspendeu sua licença para dirigir, em novembro de 2014.
Anaquim alega que sofreu um ataque epilético na Avenida Atlântica, em 18 de janeiro deste ano, e invadiu o calçadão de Copacabana, deixando 18 vítimas, entre elas um bebê e um australiano, que morreram.