Brasil

Mortes por Gripe A na Região Sul sobem para 123

Desde janeiro, morreram 62 pessoas em Santa Catarina, 38 no Rio Grande do Sul e 23 no Paraná em decorrência da Influenza A (H1N1) – gripe suína

Vacina: a gripe se caracteriza pelo surgimento simultâneo de febre e tosse ou dor de garganta, somados a dor de cabeça, dor muscular ou nas articulações (Justin Sullivan/Getty Images)

Vacina: a gripe se caracteriza pelo surgimento simultâneo de febre e tosse ou dor de garganta, somados a dor de cabeça, dor muscular ou nas articulações (Justin Sullivan/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de julho de 2012 às 17h43.

Curitiba – Com cinco novas mortes registradas hoje (19) no Rio Grande do Sul e outras dez em Santa Catarina, subiu para 123 o total de pacientes com o vírus Influenza H1N1 que morreram este ano na Região Sul do país.

Desde janeiro, morreram 62 pessoas em Santa Catarina, 38 no Rio Grande do Sul e 23 no Paraná em decorrência da Influenza A (H1N1) – gripe suína.

O total registrado em 2012 equivale a 15,6% dos óbitos verificados em 2009, auge da pandemia, quando 789 pessoas morreram nos três estados. O fim da pandemia foi decretado em agosto de 2010 pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Blumenau é a cidade catarinense que apresenta o maior número de mortes, com 11 ocorrências. Nos estados do Rio Grande do Sul e do Paraná, as capitais lideram o número de óbitos – são seis em Porto Alegre e quatro em Curitiba.

Segundo dados do Ministério da Saúde atualizados até o último dia 12, o país registra desde janeiro 159 mortes relacionadas ao vírus Influenza H1N1. Dois terços dessas pessoas viviam na Região Sul. O clima frio do inverno facilita a circulação do vírus.

Na última sexta-feira (13), o ministério divulgou um levantamento segundo o qual metade dos pacientes que morreram em Santa Catarina teve acesso tardio ao antiviral oseltamivir, conhecido pelo nome comercial Tamiflu.

Os médicos de todo país estão orientados a prescrever o Tamiflu aos pacientes que apresentarem quadro de síndrome gripal, mesmo antes dos resultados de exames ou sinais de agravamento. O medicamento, que reduz as chances de que a doença evolua para um caso grave, é mais eficaz nas primeiras 48 horas desde o início dos sintomas.

A gripe se caracteriza pelo surgimento simultâneo de febre e tosse ou dor de garganta, somados a dor de cabeça, dor muscular ou nas articulações. Lavar as mãos várias vezes ao dia, usar lenço descartável ao tossir e espirrar, evitar aglomerações e ambientes fechados são algumas das formas de evitar a transmissão da doença.

Acompanhe tudo sobre:DoençasGripesSul

Mais de Brasil

Acidente com ônibus escolar deixa 17 mortos em Alagoas

Dino determina que Prefeitura de SP cobre serviço funerário com valores de antes da privatização

Incêndio atinge trem da Linha 9-Esmeralda neste domingo; veja vídeo

Ações isoladas ganham gravidade em contexto de plano de golpe, afirma professor da USP