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Mortes por acidentes de moto param de crescer em São Paulo

Maior parte das mortes ocorrem na região metropolitana da capital paulista; foi a primeira vez em seis anos que o número de acidentes fatais não subiu

Trânsito em São Paulo: 1.384 mortes em acidentes de moto em 2009 (Getty Images)

Trânsito em São Paulo: 1.384 mortes em acidentes de moto em 2009 (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 18 de maio de 2011 às 18h30.

São Paulo - As mortes em acidentes com motocicleta no Estado de São Paulo pararam de crescer em 2009. Isso é o que apontou uma pesquisa divulgada hoje (18) pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), ligada ao Governo do Estado de São Paulo. Depois de seis anos crescendo continuamente, atingiu seu ponto máximo em 2008, com a taxa de 3,43 óbitos a cada grupo de 100 mil pessoas, o índice de mortalidade por acidentes de motocicleta em 2009 equivaleu a 3,40 óbitos para cada 100 mil habitantes.

Em números absolutos, ocorreram 1.381 mortes em 2008 e 1.384 óbitos em 2009. Em 2002, quando o indicador passou a ser divulgado, foram registradas 390 mortes no Estado.

As informações têm base no registro civil e na declaração de óbito, considerando-se as mortes provocadas pelos acidentes com motocicletas em que a vítima é o condutor ou o passageiro.

A maior parte das mortes ocorreu na região metropolitana de São Paulo (613 casos). Só na capital, foram registrados 334 óbitos por acidentes envolvendo motocicletas. Apesar do alto número de ocorrências, o indicador (que avalia o número de mortes a cada grupo de 100 mil habitantes) manteve-se praticamente estabilizado na região metropolitana de São Paulo, registrando 3,15 mortes a cada 100 mil habitantes em 2009 e 3,10 mortes a cada 100 mil habitantes em 2008.

Na região metropolitana de Campinas houve a maior queda no número de óbitos, com o registro de 158 mortes em 2008 e 121 em 2009. A região de São José do Rio Preto registrou o maior crescimento no número de óbitos: 37 vítimas em acidentes motociclísticos em 2008 e 47 mortes em 2009.

Segundo a Fundação Seade, ainda é prematuro afirmar que houve reversão da tendência das fatalidades decorrentes desse tipo de acidente, mas medidas como a Lei Seca e a regulamentação do uso de capacete pelos motociclistas e acompanhantes, podem explicar a estabilização no número de mortes.

Em 2009, os homens, principalmente os jovens entre 18 e 29 anos, foram as maiores vítimas desses acidentes de motocicletas. Segundo a fundação, cerca de 20% das vítimas dos acidentes com motocicletas ocorridos na capital eram motoboys.

Entre 2002 e 2009, o número de motocicletas circulando no estado cresceu mais de três vezes, chegando a 3,4 milhões em 2009.

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