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Morte de ambulante foi caso isolado, diz Haddad

Os policiais trabalhavam no âmbito da Operação Delegada, um convênio da PM com a Prefeitura para fiscalizar e combater o comércio irregular na capital

Haddad: prefeito destacou a necessidade de análise permanente da operação (Heloisa Ballarini / SECOM)

Haddad: prefeito destacou a necessidade de análise permanente da operação (Heloisa Ballarini / SECOM)

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Da Redação

Publicado em 19 de setembro de 2014 às 16h21.

São Paulo - O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), classificou como um "caso isolado" a ação do policial militar que matou o comerciante ambulante Carlos Augusto Muniz Braga na tarde desta quinta-feira, 18.

Os policiais trabalhavam no âmbito da Operação Delegada, um convênio da PM com a Prefeitura para fiscalizar e combater o comércio irregular na capital.

Para Haddad, é necessário esperar a apuração da ocorrência "para saber o que de fato aconteceu".

Imagens de testemunhas, no entanto, deixam claro a ação de um PM e o momento do disparo de arma de fogo que atingiu a cabeça e matou o camelô.

O prefeito destacou a necessidade de análise permanente da operação.

"Isso é um processo permanente. Acho que é um caso isolado (o de ontem), mas que tem que ser analisado em profundidade para saber se houve um comportamento indevido por parte do policial ou se é uma atitude mais generalizada", disse enquanto cumpria agenda na manhã desta sexta-feira, 19.

Erro

Em entrevista à Rádio Estadão, o comandante-geral da PM, coronel Benedito Roberto Meira, admitiu que a morte do camelô foi consequência de um erro do policial que agia na ocorrência.

"Verificamos que o policial se precipitou e atirou indevidamente no camelô e portanto ele cometeu um crime e vai responder por isso", disse o oficial.

O comandante descartou que a morte nesta quinta-feira seja reflexo de um mau preparo dos policiais no estado.

De acordo com Meira, São Paulo é o estado brasileiro que mais investe na preparação dos seus quadros.

"O policial sabe o que tem que fazer, o que pode fazer. É óbvio que num universo de 83 mil homens e mulheres que existem os profissionais que erram. Esse foi um caso de erro", disse.

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