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ÀS SETE - Nessa semana, informações dadas pelo ex-presidente Lula sobre recibos de seu apartamento alugado são colocadas à prova

DEPOIMENTO DE LULA AO JUIZ SERGIO MORO:  recibos de aluguel teriam sido assinados de uma vez só / Reprodução

DEPOIMENTO DE LULA AO JUIZ SERGIO MORO: recibos de aluguel teriam sido assinados de uma vez só / Reprodução

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Da Redação

Publicado em 28 de setembro de 2017 às 06h49.

Última atualização em 28 de setembro de 2017 às 07h14.

Morre Hugh Hefner

O fundador da revista Playboy, Hugh Hefner, morreu na noite de quarta-feira em seu mansão nos Estados Unidos. Hefner tinha 91 anos de idade.

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O magnata lançou a Playboy em 1953, fazendo do coelhinho símbolo da revista uma das marcas mais famosas do mundo. A causa da morte não foi divulgada.

Recibos de Lula

O empresário Glauco Costamarques, dono do apartamento alugado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou que assinou todos os recibos de aluguel referentes ao ano de 2015 de uma vez só.

Os documentos foram levados pelo contado de Lula ao hospital Sírio-Libanês onde Costamarques estava internado, em novembro daquele ano. Os procuradores da Lava-Jato tratam o caso como possível obstrução à Justiça.

Mais problemas com os recibos de Lula

O engenheiro Glaucos da Costa Marques, primo de José Carlos Bumlai, estaria em Los Angeles no dia que um dos recibos entregues por Lula foi assinado, segundo informações do site O Antagonista. O site mostra um recibo com data de 6 de janeiro de 2014.

No entanto, o engenheiro teria ido até Los Angeles, nos Estados Unidos, no dia 12 de dezembro de 2013, e só teria voltado em 9 de janeiro de 2014, três dias depois da data do recibo. O site também aponta outras inconsistências nos recibos entregues pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao juiz Sérgio Moro.

Entre eles, há erros de digitação no nome da cidade de São Bernardo do Campo, que aparece grafada como “São Bernanrdo” em três recibos. Leitores do site também apontaram que alguns recibos foram assinados em finais de semana, falta de autenticação, ausência de mais de 30 recibos e o estado de conservação dos documentos, que não teriam marca de tempo.

Além disso, há o caso de dois recibos com datas inexistentes: 31 de junho e 31 de novembro, ambos meses que só têm 30 dias.

Brasil tem os piores políticos

Uma pesquisa conduzida pelo Fórum Econômico Mundial, responsável por reunir anualmente os líderes mundiais em Davos, na Suíça, constatou que o Brasil possui os políticos menos confiáveis do mundo. O país ficou na última colocação do ranking, composto de 137 nações.

A nota média para os princípios éticos dos políticos brasileiros foi de 1,3, sendo que a nota 7 significava “extremamente alto” e a nota 1 era “extremamente baixo”.

Ficaram nos três primeiros lugares Singapura (com 6,4), Emirados Árabes Unidos (6,3) e Nova Zelândia (6,1). Em comparação com os vizinhos, o Uruguai figura na 28ª colocação (4,4), o Chile está em 66º (3,0) e a Argentina aparece em 118º (1,9).

Ensino religioso continua

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quarta-feira, por 6 votos a 5, que as escolas públicas poderão continuar promovendo o ensino religioso confessional (que professa uma determina religião), desde que a matrícula seja facultativa – o estudante e a família decidem se participam ou não.

A presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia, foi responsável pelo voto que decidiu pela improcedência de ação apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

O julgamento havia sido suspenso na semana passada quando o placar estava 5 a 3 a favor da manutenção do ensino confessional. Os ministros Marco Aurélio Mello e Celso de Mello empataram o julgamento ao decidirem votar com o relator do caso, o ministro Luís Roberto Barroso. Cármen Lúcia, então, desempatou em desfavor da ação da PGR.

Decisão sobre maioridade penal é adiada

Em meio à divisão entre o senadores e protestos na plateia, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado adiou nesta quarta-feira, mais uma vez, a votação da polêmica PEC Proposta de Emenda Constitucional) 33/2012, que prevê a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos. Agora, o projeto só poderá voltar à pauta dentro de 30 dias.

A decisão foi apertada: foram 10 votos a favor e 8 contra o requerimento que pedia o adiamento da decisão. A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), autora do pedido, argumentou que a mudança exige uma discussão mais profunda e criticou o que chamou de “seletividade” da Justiça.

Segundo ela, a redução da maioridade penal vai afetar principalmente jovens pobres das periferias. O senador Linderbergh Farias (PT-RJ) também criticou a proposta e afirmou que medida não resolve problema da violência.

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