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Moro solta ex-assessor do PP por ordem do STF

Moro impôs ao ex-assessor duas medidas cautelares: proibição de deixar o país e proibição de mudança de endereço sem autorização

Genu: ex-assessor foi condenado a oito anos e oito meses de prisão por corrupção e associação criminosa (Divulgação / Site STF/Divulgação)

Genu: ex-assessor foi condenado a oito anos e oito meses de prisão por corrupção e associação criminosa (Divulgação / Site STF/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 26 de abril de 2017 às 14h28.

São Paulo - O juiz federal Sérgio Moro mandou soltar João Cláudio Genu, ex-assessor do PP condenado na Operação Lava Jato.

A medida foi tomada nesta quarta-feira, 26, após determinação do Supremo Tribunal Federal (STF). Por 3 votos a 2, nesta terça-feira, 25, a Corte ordenou a revogação da prisão preventiva de Genu.

Na mesma sessão, o Supremo mandou soltar o pecuarista José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, também condenado na Lava Jato.

Ao expedir alvará de soltura de Genu, o juiz Sérgio Moro impôs ao ex-assessor duas medidas cautelares: proibição de deixar o país e proibição de mudança de endereço sem autorização do Juízo.

Apontado como braço direito do ex-deputado José Janene (PP/PR, morto em 2010) - a quem a Lava Jato atribuiu o papel de criador do esquema de corrupção e cartel instalado na Petrobras entre 2004 e 2014 - Genu estava preso desde maio de 2016 por ordem do juiz federal Sérgio Moro.

Em dezembro, Moro condenou Genu a oito anos e oito meses de prisão por corrupção e associação criminosa. O juiz absolveu Genu do crime de lavagem de dinheiro.

Na sentença, Moro apontou que o ex-assessor teria recebido R$ 3 milhões em propina do esquema de corrupção instalado na Petrobras, mesmo enquanto era julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no mensalão. Moro considerou o fato perturbador.

Agora, Genu poderá recorrer em liberdade da condenação imposta a ele por Moro.

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