Brasil

Moro decreta nova prisão preventiva de Marcelo Odebrecht

A decisão é a 2ª ordem de prisão contra os executivos, acusados de pagamento de R$ 137 milhões em propinas em oito contratos da Petrobras, entre 2004 e 2011


	Marcelo Odebrecht: a decisão é a 2ª ordem de prisão contra os executivos, acusados de pagamento de R$ 137 milhões em propinas em oito contratos da Petrobras, entre 2004 e 2011
 (Bloomberg)

Marcelo Odebrecht: a decisão é a 2ª ordem de prisão contra os executivos, acusados de pagamento de R$ 137 milhões em propinas em oito contratos da Petrobras, entre 2004 e 2011 (Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de outubro de 2015 às 15h22.

São Paulo - O juiz federal Sérgio Moro, que conduz as ações da Operação Lava Jato, decretou nesta segunda-feira, 19, nova prisão preventiva do presidente da maior empreiteira do país, Marcelo Bahia Odebrecht, e de dois executivos ligados ao grupo, Rogério Araújo e Marcio Faria nesta segunda-feira, 19.

O magistrado aceitou também a nova denúncia apresentada na sexta-feira contra a cúpula da empreiteira.

Os empresários estão presos deste o dia 19 de junho na deflagração da Operação Erga Omnes, a 14ª fase da Lava Jato. A decisão de hoje é a segunda ordem de prisão contra os executivos, desta vez acusados de pagamento de R$ 137 milhões em propinas em oito contratos da Petrobras, entre 2004 e 2011.

Moro indeferiu o pedido do Ministério Público Federal para nova ordem de prisão preventiva contra o executivo César Ramos Rocha, que também está preso desde 19 de junho.

"Defiro parcialmente o requerido pelo MPF e decreto, com base no artigo 312 do CPP, em vista dos riscos à investigação, à instrução criminal e à aplicação da lei penal, nova prisão preventiva de Rogério Santos de Araújo, Márcio Faria da Silva e Marcelo Bahia Odebrecht, desta feita instrumental a esta ação penal", escreveu Moro.

A custódia havia sido pedida pelo Ministério Público Federal em nova denúncia contra os executivos apresentada na sexta. A força-tarefa imputa a eles a prática de 64 crimes.

Os procuradores da República que subscrevem a denúncia pedem que seja decretado o perdimento "do proveito e produto dos crimes", em valor mínimo de cerca de R$ 137 milhões, além do pagamento de danos mínimos de R$ 275 milhões em favor da estatal referentes aos oito contratos.

Acompanhe tudo sobre:Capitalização da PetrobrasCombustíveisEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEstatais brasileirasIndústria do petróleoMinistério PúblicoNovonor (ex-Odebrecht)PetrobrasPetróleoSergio Moro

Mais de Brasil

Após maior leilão de mídia aeroportuária da história, Aena quer licitar 400 lojas em aeroportos

'Extrema-direita não voltará a governar esse país', diz Lula sobre eleições de 2026

Moraes manda Ministério da Justiça formalizar pedido de extradição de Zambelli

Projeto que anula aumento do IOF deve ser pautado na terça, diz Hugo Motta