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Moro condena ex-senador Gim Argello a 19 anos de prisão

Segundo a investigação, o então senador integrava as duas CPIs da Petrobras e teria cobrado R$ 5 milhões para barrar a convocação de executivos das empreiteras


	Gim Argello: na mesma sentença, o juiz da Lava Jato impôs ao empreiteiro Léo Pinheiro, da OAS, 8 anos e 2 meses de reclusão
 (Geraldo Magela/Divulgação)

Gim Argello: na mesma sentença, o juiz da Lava Jato impôs ao empreiteiro Léo Pinheiro, da OAS, 8 anos e 2 meses de reclusão (Geraldo Magela/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 13 de outubro de 2016 às 14h19.

São Paulo - O juiz federal Sérgio Moro condenou o ex-senador Gim Argello (PTB-DF) a 19 anos de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Argello foi preso em abril na Operação Vitória de Pirro, desdobramento da Lava Jato.

Segundo a investigação, em 2014, o então senador integrava as duas CPIs da Petrobras e teria cobrado R$ 5 milhões de cada empreiteira do cartel da estatal para barrar a convocação de seus executivos.

Na mesma sentença, o juiz da Lava Jato impôs ao empreiteiro Léo Pinheiro, da OAS, 8 anos e 2 meses de reclusão por corrupção ativa e lavagem de dinheiro.

Outro empreiteiro, Ricardo Pessoa, da UTC Engenharia, pegou 10 anos e seis meses de prisão pelos mesmos crimes.

O executivo Walmir Pinheiro Santana, ligado à UTC, foi condenado a 9 anos, 8 meses e 20 dias de reclusão por corrupção, lavagem de dinheiro e obstrução à investigação de organização criminosa.

Ricardo Pessoa e Walmir Santana são delatores da Lava Jato e vão cumprir penas estabelecidas em seus acordos de colaboração premiada.

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