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Moro chama Temer; o samba da crise…

Moro chama Temer e Lula O juiz Sergio Moro aceitou a indicação do presidente Michel Temer e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como testemunhas de defesa do ex-deputado Eduardo Cunha. Temer tem cinco dias para responder se prefere ser ouvido em audiência ou por escrito. Lula deve ser ouvido em videoconferência. Duas testemunhas […]

BOLSA DE NOVA YORK: principais índices bateram novos recordes em dia de otimismo com as emrpesas / Spencer Platt/Getty Images

BOLSA DE NOVA YORK: principais índices bateram novos recordes em dia de otimismo com as emrpesas / Spencer Platt/Getty Images

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Da Redação

Publicado em 8 de novembro de 2016 às 05h13.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h38.

Moro chama Temer e Lula

O juiz Sergio Moro aceitou a indicação do presidente Michel Temer e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como testemunhas de defesa do ex-deputado Eduardo Cunha. Temer tem cinco dias para responder se prefere ser ouvido em audiência ou por escrito. Lula deve ser ouvido em videoconferência. Duas testemunhas de acusação começam a ser ouvidas no dia 18. As primeiras audiências das testemunhas de defesa começam no dia 22.

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O samba da crise

O governo Michel Temer gastou 500.000 reais, sem licitação, para promover um show para 600 convidados, nesta segunda-feira, em homenagem ao centenário do samba, revelou o jornal Folha de S. Paulo. O evento premiou 36 personalidades e teve a participação de Michel Temer e da primeira dama Marcela. Entre os artistas que se apresentaram, Neguinho da Beija Flor e Fafá de Belém. O governo negou que o evento não combine com um período de aperto de gastos, e afirmou que o valor desembolsado é “justo” para um evento do porte.

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Odebrecht aceita penas

Os 70 executivos da Odebrecht que vão aderir ao programa de delação premiada assinaram os termos em que se comprometem a aceitar as penas estabelecidas. É o último passo antes da finalização do acordo, que pode ser firmado a qualquer momento – a delação do ex-presidente da empresa, Marcelo Odebrecht, é uma das mais esperadas do ano. Segundo o jornal Valor, seu pai, Emilio Odebrecht, reservou 800 milhões de reais do caixa da empresa para pagar as multas penais dos executivos, e instalou ainda uma “caixinha” na sede da empresa para que familiares dos executivos depositem boletos de contas a pagar.

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Cancelamentos no Bolsa Família

O Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário anunciou nesta segunda-feira que vai cancelar 469.000 benefícios do programa Bolsa Família, além de bloquear outros 654.000 para análise depois de indícios de irregularidades. Essas famílias estariam com renda acima do permitido para ser beneficiário do programa, de até 170 reais por pessoa. De acordo com o ministro Osmar Terra, a economia com os cortes poderá chegar a 2,4 bilhões de reais, que serão utilizados para admitir mais usuários no programa ou mesmo para reajustar o valor destinado aos atuais beneficiários.

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Enem vazou

De acordo com a Polícia Federal, pelo menos um dos suspeitos presos por fraudar o Exame Nacional do Ensino Médio já sabia o tema da redação antes do início da prova. O homem, que fez a prova em Macapá, no Amapá, carregava um papel com a redação já escrita quando entrava no local. Ele confessou que já sabia o tema antes da prova e que havia sido informado por uma amiga. A delegada Fernanda Coutinho, responsável pelo caso, disse que a prova também vazou no Ceará, em ambos os casos por volta das 11h da manhã. O MEC ainda não se pronunciou sobre o assunto.

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MEC quer cobrar estudantes

O Ministério da Educação quer cobrar dos estudantes que ocupam as escolas os custos do adiamento do Exame Nacional do Ensino Médio que seria realizado nesses lugares. De acordo com o MEC, o adiamento deve causar um prejuízo aos cofres públicos de 15 milhões de reais — o balanço será divulgado na quinta-feira 10. Cerca de 271.000 alunos tiveram o Enem adiado por causa das ocupações em 405 locais de prova em 21 estados do país.

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Na bolsa, euforia pré-Hillary

Um alívio se espalhou pelos principais mercados financeiros ao redor do mundo, na véspera da eleição presidencial nos Estados Unidos. O motivo: o FBI decidiu não indiciar a candidata democrata Hillary Clinton. Nos Estados Unidos, os principais índices, Dow Jones e S&P 500, subiram mais de 2%. Na Europa, a bolsa de Londres subiu 1,7%, a de Frankfurt, 1,9%, e a de Milão, 2,5%. Por aqui, o Ibovespa subiu ainda mais – 3,98%, e voltou aos 64.000 pontos. As maiores altas do dia ficaram com o setor de siderurgia, os papéis preferencias da Gerdau Metalúrgica e da Usiminas subiram 9%.

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Montadoras: novembro melhor?

A produção de veículos no país em outubro subiu 2,3% em relação a setembro; já na comparação com o mesmo período de 2015 a produção recuou 15,1%. As vendas internas caíram 0,6% em outubro em comparação com setembro. No acumulado do ano, de janeiro a outubro, a produção de veículos no país teve queda de 17,7%. Segundo a Anfavea, as montadoras devem ter em novembro o maior nível de produção deste ano, em meio aos sinais de recuperação do mercado e à expectativa de uma alta de vendas em 2017 após quatro anos de quedas.

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Multa na M. Officer

A M5 Indústria e Comércio, dona da marca M. Officer, foi condenada a pagar multa de 6 milhões de reais por ter recebido peças feitas por trabalhadores bolivianos em condições semelhantes à escravidão. Segundo a ação, a M5 terceirizava a confecção de suas peças para microempresas que, por sua vez, contratavam pequenas oficinas geridas por imigrantes. Conforme investigação, essa não era uma prática isolada, mas, sim, uma constante em toda a sua cadeia produtiva. A ação inicialmente pedia 10 milhões de reais, mas a juíza estabeleceu o pagamento de 6 milhões, que serão destinados ao Fundo de Amparo ao Trabalhador.

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Começa a COP22


Conhecida como COP22, a 22ª Conferência do Clima das Nações Unidas teve início nesta manhã na cidade de Marrakesh, no Marrocos. O encontro vai até o dia 18 de novembro e uma de suas principais pautas é a implementação do Acordo de Paris, que entrou em vigor na sexta-feira 4 e estabelece metas para a temperatura global e para a redução de emissões de poluentes. Dos 196 signatários, 61 já ratificaram o texto, incluindo China e Estados Unidos. Para a chefe de assuntos climáticos da ONU, Patricia Espinosa, os objetivos do acordo não estão “garantidos” e é preciso “trabalhar rápido”. O candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que se vai se opor ao acordo se for eleito.

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