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Moro autoriza que executivo deixe prisão para fazer exames

Ildefonso Colares Filho, ligado à Queiroz Galvão, está custodiado desde 2 de agosto quando foi deflagrada a Operação Resta Um, 33ª fase da Lava Jato


	Sérgio Moro: o magistrado autorizou que os exames sejam feitos e comunicados a ele "com pelo menos cinco dias de antecedência"
 (Agência Brasil/José Cruz)

Sérgio Moro: o magistrado autorizou que os exames sejam feitos e comunicados a ele "com pelo menos cinco dias de antecedência" (Agência Brasil/José Cruz)

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Da Redação

Publicado em 22 de agosto de 2016 às 16h16.

São Paulo - O juiz federal Sérgio Moro autorizou que o executivo Ildefonso Colares Filho, ligado à Queiroz Galvão, saia da prisão para fazer exames médicos.

O empreiteiro está custodiado preventivamente desde 2 de agosto quando foi deflagrada a Operação Resta Um, 33ª fase da Lava Jato.

Em petição anexada aos autos da operação, a defesa de Ildefonso Colares Filho, preso na Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba, afirmou que o executivo "vem sendo submetido a rigoroso acompanhamento médico clínico e oncológico pós-cirúrgico de tratamento de tumores pulmonar (diagnosticado e tratado em 2011) e hepático (diagnosticado e tratado em maio de 2016)".

"Em razão do acompanhamento médico, o sr. Ildefonso Colares necessita realizar exames periódicos para o acompanhamento dos dois quadros tumorais, em especial para 'esclarecer o quadro de flush ascendente', e também para 'esclarecimento complementar para afastar tumor carcinoide'. Para tanto, são emitidas periodicamente requisições médicas para realização de exames necessários para controle da doença", informou a defesa a Moro.

O magistrado autorizou que os exames sejam feitos e comunicados a ele "com pelo menos cinco dias de antecedência".

"Os exames deverão ser custeados pelo investigado e realizados nesta Capital, preferencialmente no Hospital Santa Cruz, já relativamente preparado para as rotinas médicas relacionadas aos presos da Operação Lava Jato. O deslocamento e a permanência do acusado no recinto hospitalar deverão ocorrer sob escolta da Polícia Federal. Os exames deverão ser ultimados em uma única data, sem internamento", determinou Moro.

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