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Moro amplia quebra de sigilo de Palocci para quando era ministro

Anteriormente o juiz havia quebrado o sigilo entre janeiro e dezembro de 2010, período no qual coordenou a campanha de Dilma Rousseff

Palocci: agora a medida vai abranger um período de 13 anos, de janeiro de 2005 a abril deste ano (Renato Araújo/Agência Brasil)

Palocci: agora a medida vai abranger um período de 13 anos, de janeiro de 2005 a abril deste ano (Renato Araújo/Agência Brasil)

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Reuters

Publicado em 5 de maio de 2017 às 17h15.

Brasília - O juiz Sérgio Moro atendeu a um pedido da força-tarefa da operação Lava Jato e ampliou a quebra de sigilo telefônico do ex-ministro Antonio Palocci para a época em que ainda chefiava o Ministério da Fazenda no governo de Luiz Inácio Lula da Silva.

Anteriormente o juiz havia quebrado o sigilo entre janeiro e dezembro de 2010, período no qual coordenou a campanha de Dilma Rousseff ao Palácio do Planalto.

Agora a medida vai abranger um período de 13 anos, de janeiro de 2005 a abril deste ano.

Moro atendeu a pedido da força-tarefa, que havia justificado a necessidade do sigilo porque teria havido troca de mensagens e reuniões de executivos da Odebrecht com Palocci.

O juiz também autorizou a quebra do sigilo telefônico de Rita de Cássia dos Santos, ex-secretária de Palocci que, conforme a força-tarefa, sabia das agendas do ex-ministro e executivos da Odebrecht.

O ex-ministro está preso desde setembro do ano passado, depois de uma das fases da operação Lava Jato. Após decisões do Supremo Tribunal Federal, que liberaram investigados na operação, a defesa de Palocci tenta revogar a prisão preventiva a que ele está submetido.

Desde novembro, o ex-ministro da Fazenda de Lula e da Casa Civil da gestão Dilma Rousseff tornou-se réu por corrupção e lavagem de dinheiro em processo conduzido por Moro.

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