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Moraes pede vista e julgamento de denúncia contra Bolsonaro é suspenso

Após empate em 2x2, Moraes alegou que, devido ao "adiantado da hora", caso será retomado na terça-feira (4) com o seu voto, que será de minerva

Bolsonaro: Na avaliação da PGR, candidato fez um discurso de incitação a ódio e preconceito, como culpar indígenas pela não construção de hidrelétricas em Roraima (Paulo Whitaker/Reuters)

Bolsonaro: Na avaliação da PGR, candidato fez um discurso de incitação a ódio e preconceito, como culpar indígenas pela não construção de hidrelétricas em Roraima (Paulo Whitaker/Reuters)

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Reuters

Publicado em 28 de agosto de 2018 às 18h39.

Última atualização em 28 de agosto de 2018 às 18h40.

Brasília - Após um empate em 2 votos a 2, o presidente da 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, decidiu no início da noite desta terça-feira pedir vista da denúncia da Procuradoria-Geral da República pelo crime de racismo contra o candidato do PSL à Presidência e deputado federal, Jair Bolsonaro.

Moraes alegou que, devido ao "adiantado da hora", o caso será retomado na terça-feira da próxima semana com o seu voto, que será de minerva.

Até o momento, votaram para rejeitar a denúncia o relator do caso, ministro Marco Aurélio Mello, e Luiz Fux. Para receber a denúncia e transformar Bolsonaro em réu votaram os ministros Roberto Barroso e Rosa Weber.

A denúncia contra Bolsonaro --líder nas pesquisas de intenção de voto em cenários sem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva--foi oferecida pela Procuradoria-Geral da República em abril e se refere a uma palestra que o candidato deu no Clube Hebraica do Rio de Janeiro, no ano passado.

Na ocasião, na avaliação da PGR, Bolsonaro fez um discurso de incitação a ódio e preconceito direcionado a diversos grupos, como culpar indígenas pela não construção de hidrelétricas em Roraima.

 

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