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Moraes defende mais equipamentos bélicos em novo governo

O ministro da Justiça criticou os investimentos do Governo Federal nos últimos anos em diagnósticos de segurança pública


	Armas: segundo Moraes, o Ministério da Justiça vai priorizar a aquisição de equipamentos para as Polícias do País durante a sua gestão
 (Leo Carioca/Reuters)

Armas: segundo Moraes, o Ministério da Justiça vai priorizar a aquisição de equipamentos para as Polícias do País durante a sua gestão (Leo Carioca/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 16 de agosto de 2016 às 15h35.

Rio - O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, afirmou que o Brasil precisa de menos pesquisa em segurança e mais armamento.

Em entrevista concedida na Cidade da Polícia, zona norte do Rio, o ministro afirmou que a prioridade do Ministério da Justiça, nesse momento, é investir em "equipamentos para inteligência e equipamentos bélicos".

Moraes criticou os investimentos do Governo Federal nos últimos anos em diagnósticos de segurança pública.

"Tem especialista que nunca trabalhou em segurança pública mas de alguma forma vira especialista, que cobra viagens internacionais para aprender não sei o quê", disse o ministro.

Segundo Moraes, o Ministério da Justiça vai priorizar a aquisição de equipamentos para as Polícias do País durante a sua gestão, que começou em 12 de maio, quando tomou posse no governo do presidente em exercício, Michel Temer, empossado após o afastamento de Dilma Rousseff do cargo.

Ele disse que já pediu à comissão orçamentária da pasta para "alterar várias rubricas", para poder concentrar ações no que chamou de fortalecimento da Polícia.

O ministro negou que no novo governo haja uma política de enfrentamento ao crime, e preferiu chamá-la de política de legalidade. Ele disse que há um fenômeno de glamourização dos líderes de tráfico nas comunidades. Para ele, esses criminosos são "ditadores armados".

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