Brasil

Moraes dispensa Múcio de depor como testemunha em ação da trama golpista

Ministro da Defesa foi indicado por militar que integrava o grupo dos 'kids pretos'

Agência o Globo
Agência o Globo

Agência de notícias

Publicado em 15 de julho de 2025 às 14h58.

Tudo sobreSupremo Tribunal Federal (STF)
Saiba mais

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), dispensou o ministro da Defesa, José Múcio, de depor na ação da trama golpista.

O ministro da Defesa foi indicado como testemunha de defesa do tenente-coronel Rafael Martins de Oliveira, "kid preto" que integra o "núcleo 3" — grupo que, segundo a Procuradoria-Geral da República, seria responsável por pressionar os comandantes das Forças Armadas para que apoiassem a tentativa de golpe.

O depoimento do ministro da Defesa estava previsto para o dia 22 de julho, às 9h. Em virtude da decisão de Moraes, não será mais realizado.

O ministro da Defesa pediu a liberação do depoimento por intermédio da Advocacia-Geral da União (AGU).

"Não obstante, o requerente informa que desconhece os fatos objeto de apreciação na presente ação penal, motivo pelo qual requer o indeferimento da sua oitiva na qualidade de testemunha, nos termos do art. 400, § 1º, do Código de Processo Penal”, afirmou Múcio, em petição encaminhada ao STF.

Além de Oliveira, o "núcleo três" é composto por Bernardo Romão Correa Netto (coronel); Estevam Theophilo (general da reserva); Fabrício Moreira de Bastos (coronel); Hélio Ferreira (tenente-coronel); Márcio Nunes de Resende Júnior (coronel); Rodrigo Bezerra de Azevedo (tenente-coronel); Ronald Ferreira de Araújo Júnior (tenente-coronel); Sérgio Ricardo Cavaliere de Medeiros (tenente-coronel); e o policial federal Wladimir Matos Soares.

Acompanhe tudo sobre:Alexandre de MoraesJair BolsonaroSupremo Tribunal Federal (STF)Crime

Mais de Brasil

Governo brasileiro avalia compras de alimentos excedentes durante tarifaço de Trump

Defesa de Daniel Silveira pede prisão domiciliar por falta de fisioterapia

Prisão de Bolsonaro: nas redes, 53% das publicações são favoráveis à decisão e 47%, contrárias

Tarcísio chama prisão domiciliar de Bolsonaro de ‘absurdo’ e pede desescalada da crise