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Moraes autoriza quebra de sigilo bancário de Bolsonaro e Michelle

Polícia Federal apura suposto esquema de desvio e venda de presentes dados por autoridades estrangeiras a Jair Bolsonaro e a ex-primeira-dama. Entre os envolvidos está o ex-ajudante de ordens Mauro Cid

Bolsonaro e Michelle: medida foi solicitada pela Polícia Federal na semana passada. (EVARISTO SA/AFP/Getty Images)

Bolsonaro e Michelle: medida foi solicitada pela Polícia Federal na semana passada. (EVARISTO SA/AFP/Getty Images)

Agência Brasil
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Publicado em 18 de agosto de 2023 às 07h29.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nesta quinta-feira (17) a quebra do sigilo bancário e fiscal do ex-presidente Jair Bolsonaro e da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. 

A medida foi solicitada na semana passada pela Polícia Federal (PF) no âmbito da investigação da Operação Lucas 12:2, que apura o suposto funcionamento de uma organização criminosa para desviar e vender presentes recebidos pelo ex-presidente de autoridades estrangeiras.

Segundo as investigações, os desvios começaram em meados de 2022 e terminaram no início deste ano. Entre os envolvidos estão o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, e o pai dele, o general de Exército, Mauro Lourena Cid. O militar trabalhava no escritório da Apex, em Miami.

Conforme regras do Tribunal de Contas da União (TCU), os presentes de governos estrangeiros deviam ser incorporados ao Gabinete Adjunto de Documentação Histórica (GADH), setor da Presidência da República responsável pela guarda dos presentes, e que não poderiam ficar no acervo pessoal de Bolsonaro, nem deixar de ser catalogados.

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