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Moradores do viaduto irão para abrigo em 90 dias, diz Doria

A ação da prefeitura foi polêmica e trouxe críticas à nova gestão, que chegou a ser taxada de higienista

Prefeitura: A ação da prefeitura foi polêmica e trouxe críticas à nova gestão, que chegou a ser taxada de higienista (Taste of São Paulo/Divulgação)

Prefeitura: A ação da prefeitura foi polêmica e trouxe críticas à nova gestão, que chegou a ser taxada de higienista (Taste of São Paulo/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 7 de janeiro de 2017 às 13h40.

São Paulo - O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou há pouco que os moradores de rua no viaduto da 9 de julho devem ser transferidos para abrigos municipais em até 90 dias.

"Aquilo é transitório", afirmou ao ser questionado sobre as telas que foram colocadas na região da Praça XIV Bis, no Centro, onde se concentram pessoas em situação de rua.

A ação da prefeitura foi polêmica e trouxe críticas à nova gestão, que chegou a ser taxada de higienista.

Segundo Doria, os moradores serão encaminhados para "Espaços Vida" em um prazo limite de 90 dias. Esses espaços, segundo a secretária de assistência Social, Sônia Francine, devem acolher toda a população, especialmente àqueles com dependência química.

Para ela, o prazo dado pelo prefeito é suficiente para atender a população do viaduto, mas afirmou que isso deverá ser um trabalho contínuo por toda a cidade.

Um dos pontos ressaltados pelo prefeito e pela secretária é que os abrigos deverão ter horários de atendimento ampliados. "Eles não vão ser mais obrigados a sair às 6h", disse Doria.

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