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Moradores de Moema pedem obras para conter enchentes

Em fevereiro uma pancada d'água provocou uma enchente que atingiu vários prédios e alguns moradores de casas acabaram por perder móveis e eletrodomésticos


	Moema, São Paulo: a solução encontrada foi a instalação de comportas e bombas hidráulicas nas garagens
 (Reprodução/YouTube)

Moema, São Paulo: a solução encontrada foi a instalação de comportas e bombas hidráulicas nas garagens (Reprodução/YouTube)

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Da Redação

Publicado em 22 de julho de 2016 às 17h59.

São Paulo - A cada chuva forte o cruzamento das avenidas Ibijaú e Gaivota, no bairro de Moema alaga. Um antigo problema que se arrasta há alguns anos sem solução.

No último mês de fevereiro uma pancada d'água provocou uma enchente que atingiu vários prédios e alguns moradores de casas próximas acabaram por perder móveis e eletrodomésticos.

A solução encontrada foi a instalação de comportas e bombas hidráulicas nas garagens. As medidas são paliativas e não resolvem o problema. Diante da situação processos foram abertos junto ao Ministério Publico e constantes pedidos encaminhados a prefeitura.

A situação que se repete anualmente é atribuída a construção da praça Dr. João Alves Meire. Os proprietários de imóveis dizem que a obra é irregular, pois cria um paredão naquilo que seria a continuidade da Avenida Ibijaú.

Com isto não há o escoamento necessário, uma vez que o córrego que está canalizado sobre a região não comporta a demanda.

A gerente de um estabelecimento comercial que não quis se identificar relatou que toda vez que chove forte é uma preocupação. Por cuidado, uma escada garante o acesso ao piso da loja construído há pelo menos há pelo menos 1 metro acima do nível da rua.

"Nós não temos uma garagem subterrânea, então como a gente está bem acima da rua não temos muita dificuldade", diz a funcionária.

Durval Gavasini é síndico de um condomínio na rua Gaivota. Ela afirma que já recorreu a todos os órgão possíveis, mas nunca teve suas revindicações atendidas.

"A gente já foi pra prefeitura, pro ministério público, já fizemos abaixo assinado recorremos a imprensa mas nada é resolvido. É só conversa", relata.

Procurada a prefeitura não se manifestou.

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