Brasil

Moradias populares ganham aquecimento solar em Curitiba

O sistema reduz em até 50% o consumo de energia elétrica e o investimento da instalação do equipamento representa menos de 5% do custo total da obra


	Aquecimento solar: projeto faz parte do programa federal Minha Casa, Minha Vida
 (Divulgação/Prefeitura de Curitiba)

Aquecimento solar: projeto faz parte do programa federal Minha Casa, Minha Vida (Divulgação/Prefeitura de Curitiba)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de dezembro de 2014 às 15h23.

São Paulo - Pela primeira vez, a capital paranaense está construindo casas do programa habitacional do município com aquecimento solar.

A obra, que está em fase de finalização, no bairro do Alto Boqueirão, tem 66 casas.

As placas de vidro foram instaladas nos telhados. Elas se conectam a um reservatório térmico de inox, ligado à caixa d’água.

Ao captar a radiação solar, a placa aquece a água para o banho.

O sistema reduz em até 50% o consumo de energia elétrica e o investimento da instalação do equipamento representa menos de 5% do custo total da obra.

O chuveiro elétrico é um dos maiores responsáveis pelo consumo de eletricidade em residências.

“É um investimento relativamente baixo se considerados os benefícios futuros, tanto para as famílias que economizam nas suas contas de luz, como para o meio ambiente”, afirma João Carlos Vianna, diretor técnico da Companhia de Habitação Popular de Curitiba.

“Trata-se de uma fonte de energia limpa e renovável, que não traz danos à natureza”.

Como Curitiba é uma cidade de clima frio, com muitos dias nublados e sem sol, o sistema permite que se possa utilizar energia elétrica, caso seja necessário.

O projeto faz parte do programa federal Minha Casa, Minha Vida, destinado para famílias carentes.

A implantação do sistema de aquecimento solar é uma exigência para os novos contratos de unidades térreas. Iniciativas similares já foram implementadas em moradias populares na Bahia em 2013.

Outras novas tecnologias também estão sendo empregadas nas moradias populares de Curitiba.

As casas são erguidas com molduras de madeira e possuem painéis com malhas de garrafa pet, que garantem isolamento térmico e acústico.

Dentro dos painéis, já estão embutidas tubulações hidráulica e elétrica. O objetivo é causar menor impacto ambiental e gerar poucos resíduos.

Acompanhe tudo sobre:ConsumoEficiênciaEnergiaEnergia elétricaEnergia solargestao-de-negociosInfraestruturaServiçosSustentabilidade

Mais de Brasil

Líder do PL diz que projeto de anistia atingiu assinaturas para tramitação em urgência na Câmara

Criticada por fala sobre penas do 8/1, Gleisi diz que Congresso tem que manter ‘autonomia’ do STF

Defensoria Pública de SP adota IA para agilizar rotina: 'paridade de armas' com escritórios privados

STF publica acórdão de decisão que tornou Bolsonaro réu por tentativa de golpe; veja próximos passos