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Módulo que caiu no acidente é removido no Itaquerão

Segundo a construtora Odebrecht, responsável pela obra no estádio do Corinthians, a remoção da peça foi realizada com "sucesso"


	Obra do Itaquerão retomada após acidente: no acidente de novembro, guindaste que içava módulo metálico da cobertura do estádio tombou e peça caiu no setor leste
 (Marcelo Camargo/ABr)

Obra do Itaquerão retomada após acidente: no acidente de novembro, guindaste que içava módulo metálico da cobertura do estádio tombou e peça caiu no setor leste (Marcelo Camargo/ABr)

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Da Redação

Publicado em 30 de janeiro de 2014 às 16h05.

São Paulo - O módulo metálico que caiu no prédio leste do Itaquerão, no acidente ocorrido no dia 27 de novembro, foi retirado do local nesta quinta-feira. Segundo a construtora Odebrecht, responsável pela obra no estádio do Corinthians, a remoção da peça foi realizada com "sucesso".

No acidente de novembro, o guindaste que içava o módulo metálico da cobertura do estádio tombou e a peça caiu no setor leste, provocando estragos na obra e a morte de dois operários. Por causa disso, houve um atraso de três meses na entrega do Itaquerão, prevista agora para abril.

Mesmo com o acidente e o atraso nas obras, o Itaquerão foi mantido pela Fifa como sede de São Paulo para os jogos da Copa do Mundo - o estádio corintiano, que está sendo erguido na zona leste da cidade, receberá seis partidas da competição, incluindo a abertura em 12 de junho.

Segundo comunicado da Odebrecht, a remoção do módulo metálico começou na manhã desta quinta-feira e foi encerrada no período da tarde. Para fazer a ação, houve "o içamento, a movimentação e a colocação da peça no solo, em área previamente demarcada", explicou a construtora.

Agora, informou a Odebrecht, "serão iniciados os trabalhos de reparação e acabamento da área atingida de modo a cumprir o prazo meta acordado com a Fifa". Nos outros setores do estádio, que não foram atingidos pelo acidente de novembro, a obra continuou normalmente.

Enquanto isso, continua a investigação para apurar as causas do acidente. Mas a caixa preta do guindaste, que foi levada para análise na sede da empresa responsável na Alemanha, não armazenou registros daquele dia, o que dificulta o trabalho para esclarecer o caso.

De acordo com a Odebrecht, "os registros (da caixa preta do guindaste) poderiam esclarecer se houve eventual erro humano e/ou eventual falha do equipamento e/ou eventual anomalia no comportamento do solo naquela operação de içamento da última peça da cobertura do estádio".

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