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Miriam Belchior diz ao BID que recuperação do país é forte

Ministra do Planejamento está no Panamá, onde enfatizou que os investidores mantêm interesse no Brasil e declarou que os indicadores econômicos do país são promissores


	Miriam Belchior, ministra do Planejamento: em encontro com governadores do BID, ministra mostrou otimismo em relação a economia brasileira
 (Renato Araújo/Agência Brasil)

Miriam Belchior, ministra do Planejamento: em encontro com governadores do BID, ministra mostrou otimismo em relação a economia brasileira (Renato Araújo/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 16 de março de 2013 às 20h39.

A recuperação econômica brasileira é "forte" e a inflação está "sob controle", assegurou neste sábado a ministra de Planejamento, Miriam Belchior, que ressaltou no Panamá que os investidores mantêm o interesse no Brasil.

"Todos os indicadores demonstram que a recuperação (econômica) é forte", disse Belchior em entrevista coletiva, durante reunião de governadores do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que se celebra até o domingo no Panamá.

Segundo Belchior, que falou em português com tradução simultânea para o espanhol, diversos indicadores começam a dar indícios "promissores do que está ocorrendo com a economia" brasileira.

A funcionária estimou que o crescimento da economia do Brasil este ano se situará entre 3% e 4%, impulsionado pelo consumo interno e os investimentos públicos em infraestrutura.

No ano passado o Brasil registrou um crescimento de 0,9%, a pior cifra desde 2009.

Belchior afirmou, ainda, que o Brasil não existe "nenhum problema" com a inflação.

"Temos mais de 10 anos com a inflação sob controle", afirmou Belchior, manifestando que o objetivo do governo brasileiro é reduzir o índice a 4,5% em 2014.

Segundo números oficiais de 2012, a inflação no Brasil foi de 6,2%, em parte provocada pelo aumento no preço dos alimentos. Sem este crescimento, a inflação teria sido de 4,7%, segundo as autoridades.

Além disso, o Brasil é o terceiro destino mais atrativo para os investidores, depois da China e dos Estados Unidos, "devido às grandes oportunidades que o mercado brasileiro oferece para qualquer investidor que queira pensar no longo prazo", afirmou a ministra.

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