Brasil

Ministros do PSDB continuam trabalhando no governo, diz sigla

O líder do PSDB no Senado, Paulo Bauer (SC), afirmou que o partido "não tem o costume de abandonar o barco apenas por notícias ruins"

Paulo Bauer: "Renúncia é uma questão de foro íntimo, só Temer tem o conhecimento sobre essas denúncias e a segurança necessária para tomar essa decisão" (Facebook/Divulgação)

Paulo Bauer: "Renúncia é uma questão de foro íntimo, só Temer tem o conhecimento sobre essas denúncias e a segurança necessária para tomar essa decisão" (Facebook/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 18 de maio de 2017 às 18h42.

Brasília - O líder do PSDB no Senado, Paulo Bauer (SC), afirmou que os tucanos que integram o governo Temer vão continuar trabalhando como ministros.

Ele minimizou a crise institucional e defendeu que o PSDB continua alinhado com Temer ao anunciar que o novo presidente do partido, senador Tasso Jereissati (CE), irá se encontrar com o peemedebista nesta noite.

"O PSDB não tem o costume de abandonar o barco apenas por notícias ruins. Nossos ministros continuam trabalhando no governo. Não tomaremos qualquer decisão sobre a permanência ou saída dos ministros antes de permitir a defesa e os esclarecimentos do presidente Michel Temer", afirmou.

No início da tarde, sinalizações de que os ministros Bruno Araújo (Cidades) e Aloysio Nunes (Relações Exteriores) poderiam deixar os cargos foram ventiladas no Congresso.

Novo presidente

O senador também confirmou a saída de Aécio Neves (PSDB-MG) da presidência do partido. A decisão havia sido anunciada oficialmente por meio de nota pouco antes da entrevista coletiva de Paulo Bauer.

Ele confirmou que Tasso Jereissati será presidente interino da legenda, embora não haja qualquer previsão para o prazo de licença de Aécio. Segundo Bauer, Tasso se reunirá nesta noite com o presidente Michel Temer.

Renúncia

Bauer minimizou a decisão de Temer de continuar no governo.

"Renúncia é uma questão de foro íntimo, só Temer tem o conhecimento sobre essas denúncias e a segurança necessária para tomar essa decisão. Já imaginou se fôssemos renunciar por qualquer notícia?"

Acompanhe tudo sobre:Delação premiadaGoverno TemerJBSJoesley BatistaMichel TemerPSDB

Mais de Brasil

Linhas 8 e 9 começam a disponibilizar Wi-Fi gratuito em todas as estações; saiba como acessar

Bolsonaro indiciado pela PF: entenda o inquérito do golpe em cinco pontos

O que acontece agora após indiciamento de Bolsonaro e os outros 36 por tentativa de golpe de Estado?

Inmet prevê chuvas intensas em 12 estados e emite alerta amerelo para "perigo potencial" nesta sexta