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Ministro vai à Câmara explicar aumento dos combustíveis e privatização da Petrobras

O tema está ainda mais quente nesta semana após o presidente da companhia, José Mauro Coelho, renunciar ao cargo

Petrobras: companhia anunciou reajuste nos últimos dias. (MAURO PIMENTEL/AFP/Getty Images)

Petrobras: companhia anunciou reajuste nos últimos dias. (MAURO PIMENTEL/AFP/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 21 de junho de 2022 às 06h00.

As comissões de Fiscalização Financeira e Controle; de Finanças e Tributação; de Minas e Energia; e de Viação e Transporte da Câmara dos Deputados ouvem nesta terça-feira, 21, o ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida. Ele foi convidado para falar sobre planos para a privatização da Petrobras e sobre os aumentos dos combustíveis.

O tema está ainda mais quente nesta semana após o presidente da companhia, José Mauro Coelho, renunciar ao cargo, na segunda-feira, 20. O anúncio ocorreu dias depois de um novo aumento na gasolina e no diesel e de críticas por parte do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) e do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Coelho, indicado por Bolsonaro para o cargo, tomou posse em 14 de abril e foi demitido no dia 23 de maio. A saída do cargo abre caminho para que o novo indicado pelo governo, Caio Paes de Andrade, tenha sua posse acelerada.

Durante a manhã de segunda-feira, líderes partidários se reuniram para analisar proposta de taxação dos lucros da Petrobras e mudanças na política de preços praticada pela estatal. Em entrevista à Globonews, Lira defendeu a renúncia do presidente da Petrobras, José Mauro Ferreira Coelho.

"Estamos perplexos. Claramente esse anúncio é uma retaliação pela sua demissão. Está fazendo mal ao Brasil e à economia brasileira", disse Lira. O governo anunciou a demissão de Coelho no fim de maio, mas a substituição depende de nova assembleia de acionistas da empresa.

Na última quarta, a Câmara aprovou um projeto que torna os combustíveis serviços essenciais e limita a tributação de ICMS sobre sobre energia elétrica, combustíveis, telecomunicações e transporte coletivo. O texto fixa o teto de 17% para a cobrança do imposto que é de competência estadual.

(Com Agência Câmara e Estadão Conteúdo)

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